quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Em Nova Iorque:

* Só se pode mandar para um táxi que tenha a luz do meio acesa. Quando tem alguma das luzes dos lados acesa, não está em serviço. Se estiverem todas apagadas, leva um passageiro dentro. O primeiro erro do turista é tentar parar um táxi sem luz.

*Não é preciso esperar parado no passeio até que o semáforo indique walk. Atravessa-se, quando uma pausa no trânsito o permitir, mesmo que esteja vermelho.

*É preciso ser-se educadamente agressivo ao entrar num metro cheio. Quem esperar pela sua vez, nunca entrará.

*Ao andar pelo passeio, é bom seguir as mesmas regras que os automóveis na estrada: não parar de repente, prestar atenção ao limite de velocidade, e afastar-se para um lado para consultar o mapa ou procurar o guarda-chuva na mala.


Por mais vezes que lá se vá nunca se há de conhecer esta cidade, este mundo.


Carolina, a treze horas e um quarto de partir.

Almost there, honey

Start spreading the news, I'm leaving today
I want to be a part of it - NEW YORK NEW YORK
I wanna wake up in a city, that doesn't sleep
And find I'm king of the hill - top of the heap
If I can make it there, I'll make it anywhere
It's up to you - NEW YORK NEW YORK


CAROLINA (!)

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

One...

...to everybody.


Carolina

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Gosto de pensar nisto

"Fogo..."
"Fogo..."
"Não sabes dizer mais nada?"
"...Adoro-te"
"Quanto?"
"Se tu soubesses quanto..."



Carolina

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Reticências

Ora bem... é isto que fazes: tomas uma atitude (pouco inteligente, ridícula mesmo), abandonas a cena (como se não fosse nada contigo e que não tens nada a ver com o que se passou), horas depois mandas frases (aquelas que têm mesmo a capacidade de desiludir e magoar), falas com um tom de voz importante e sério (aquele tom do eu-sou-o-rei-do-mundo ou tens-de-falar-comigo-com-respeito-Não-vez-que-sou-mesmo-muito-bom-?) e depois, no fim de tudo e para acabar em grande estilo... Tchan Tchan Tchan Tchan... Pedes desculpa.

Típico.

Tal como tu me disseste, eu o digo a ti também:
' A tua atitude enojou-me'.

Carolina

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

"Desculpem lá mas perdi uma coisa por aqui...'

Pensava, tinha a certeza, que contigo poderia contar sempre. De que contigo poderia rir do que me apetecesse. De que contigo não havia limites para poder ser eu mesma.
Pensava sinceramente isto.

Dou por mim e de repente tens atitudes que não percebo e que me levam a acreditar que afinal não te conheço assim tão bem e muito menos a acreditar nesse meu à vontade perto de ti.

Ainda penso que se calhar sou eu que provoco essas atitudes mas não consigo encontrar uma explicação lógica que justifique esses gestos.
É confuso porque tu ages como se houvesse mais, como se te devesse constantemente explicações.

Imaturo? Também eu sou, mas tu...


( P.S. Necessidade de praia, madrugada e nevoeiro )

Carolina

domingo, 14 de dezembro de 2008

Up there. Going nuts.

Efeitos adicionais que alteram o 2+2=4.
Efeitos secundários que alteram a força da gravidade.
Efeitos psicotrópicos que têm apenas um defeito: duram pouco.
Sim era noite e estava frio, sim e sem pensar, sentámonos naquele passeio nojento e jurámos não nos levantarmos tão cedo, até que, o que corria nas veias falou mais alto, ALTO.
Levantámos voo e tudo ficou numa prespectiva bem melhor. Visto desse ângulo invisível tudo é mais real.

Talvez me sinta dentro da rede. talvez tenha entrado num ciclo vicioso Talvez não queira desistir agora.

Quanto tempo falta para a próxima?

Carolina

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

18NY


Faltam apenas dezoito dias.
Apenas dezoito dias para me levantar de madrugada e numa correria total tentar tomar um duche rápido, vestir uma roupa decente pôr os últimos iténs indespensáveis na mala e sair porta fora.
Apenas dezoito dias para fugir. Rumo: aeroporto.
Apenas dezoito dias para chegar a casa: New York.
Apenas? :!

I don't like cities, but I like New York
Other places make me feel like a dork
Los Angeles is for people who sleep
Paris and London, baby you can keep

Other cities always make me mad
Other places always make me sad
No other city ever made me glad
Except New York
I love New York


Sim é mesmo a minha cidade.

New Yorker, Carolina.

sábado, 29 de novembro de 2008

Depois do corte da franja não me calo com o...:

I'mma do the things
That I wanna do
I ain't got a thing
To prove to you
I'll eat my candy
With the pork and beans
Excuse my manners
If I make a scene
I ain't gonna wear
The clothes that you like
I'm fine and dandy
With the me inside
One look in the mirror
And I'm tickled pink
I don't give a hoot
About what you think


Hell yeah, Carolina.

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

No meu canto. Por fim.

Depois de uma semana FILHA DA P***, sim foi mesmo, quero gritAAAAAAAr.

Para que é que existem as médias finais?
Alguém tem coragem de me explicar?

Ufff.. deixem-me em paz.

Carolina

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Enough






Estou FARTA de vos ouvir discutir.




Carolina

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Na ânsia

Bla, bla, bla. Ah, e tenho uma coisa para te contar, mas não pode ser pelo telefone. Não, nos tempos mais próximos não dá, ando com muito trabalho aqui. Não, não dá mesmo para ser pelo telefone. Vais ficar para morrer. Não, nem te passa pela cabeça. Não, nada disso. Frio, frio. Tenho mesmo de desligar, depois falamos. Beijos.



E admito, isto irrita-me.
Bla bla bla, Carolina.

No expression


And I find it kind of funny, I find it kind of sad
The dreams in which I'm dying are the best I've ever had
I find it hard to tell you, I find it hard to take
When people run in circles it's a very, very
Mad world, mad world


Cantaste esta comigo


Carolina, no expression.

domingo, 16 de novembro de 2008

Parabéns M.A.


Dois dias depois mas não houve mesmo oportunidade de ter cá vindo deixar a marca do dia 14 de Novembro.

Mais que um Parabéns Susana foi um dia inesquecível. Mesmo.
Vi há minutos no teu blog 'Susana, na véspera de ter permissão legal para comprar bebidas alcoólicas.' e ri-me taanto meu deus.

Parabéns Melhor Amiga.
Resumo tudo o que és para mim não neste dia especial mas sempre que estás comigo (e mesmo quando não estás).

Desculpa por ter vomitado seis vezes em cima do teu sapato/camisola e obrigado por me dares festinhas no cabelo enquanto o fazia.
Amo-te @

Carolina (e Susana) já com permissão para comprar bebidas alcoólicas.

domingo, 9 de novembro de 2008

Portanto...

... cada dia que passa é mais um dia perdido a pensar que não queria estar aqui.

Quero tanto apanhar-te e não olhar para trás (nunca mais).

Carolina, ausente.

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Tcharan


Quero que amanhã o dia esteja cheio de surpresas.

Carolina

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Não é?

Porque é que és tu que recebes toda a atenção?
Porque é que tu nunca enches a sala nem preenches as pessoas que te amam mas és sempre a tal pessoa que todos querem amar?
Porque é que tu tens sempre aquilo que me falta e eu tudo aquilo que tu queres?
Porque é que não podemos ter tudo aquilo que tanto desejamos?
Irrita-me profundamente o facto de parecerem que as pessoas ficam cegas com uma imagem não delineada e pouco segura que tu és.
Fico furiosa por me sentir sempre mais que tu mas sempre menos ao mesmo tempo.
Fico desiludida comigo própria por sequer pensar nisto mas não consigo escondê-lo de mim, não o posso pôr debaixo do tapete nem atirar para o roupeiro e fechar a porta fingindo que está tudo perfeitamente arrumado no seu interior.
Ás vezes penso que não mereces tudo aquilo que tens, e que por sua vez não valorizas, às vezes considero a tua pessoa estúpida por não agarrares com força o que tens e não o largar mais, mas não, tu simplesmente não te importas e desperdiças o que podia ser único e marcante. Para ti é mais fácil deitar tudo porta fora do que tentar tirar máximo partido, fazer tudo por tudo para que tudo corra bem e se não der, o que acontece sempre, aí não desistir mas partir para outra com a consciência tranquila por saber que tentaste e esforçaste. Mas não, dá mesmo muito trabalho não é? Deixa cá vir quem segue, ver quem aparece e que se dê ao trabalho de reparar em ti.

Gostava que sentisses pelo menos uma vez na pele, talvez aí me percebas.

Carolina, a aproveitar o que tenho. Sempre.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Absolutista

It won't help me but I have to ask
Is there something real that's behind the mask?
Something true we don't know about?
A little faith in amongst the doubt


Hoje quero não usar máscaras, hoje quero sentir-me livre, sentir que só eu domino os meus passos e os meus actos, eu escolho, eu decido, eu penso, ninguém vai interferir na conquista do meu objectivo.
Hoje sinto-me absolutista, posso consultarvos e pedir opinião mas a decisão final é minha porque assim o decidi.

All this attitude with no history
All this anger when you're attacking me
Got a lot to learn and you need to know
That your time is up kid, let it go

Maybe someday you will grow
Maybe someday you will know
Maybe someday you will end these tears and go


Carolina, absolutista.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Punktspunktspunkts

Desconheço o autor mas está brilhante

"Não gosto de espaços de diversão nocturna. Até porque não os considero "de diversão". Para mim são só espaços nocturnos.

Não compreendo qual é o prazer de estar ali, com gente que salta freneticamente ao som do que me dizem ser "música". Agora a sério, os electrodomésticos da minha cozinha são mais melodioso que aquilo! Que me interessa que seja o DJ Xiribi e o MixMaster Troc'óPasso quando até o meu micro-ondinhas e frigorífico soam melhor?! já para nem vos falar do esquentador, que só foi rejeitado no casting da Operação Triunfo por ter um som muito metaleiro.

Mas já diz o povo (e o povo vai ao BES): se não os podes vencer, junta-te a eles.

Então toca de me misturar com os locais e reproduzir os seus rituais.

Para alguém destravado como eu, dançar ao som de [punktspunktspunkts] é uma tarefa deveras complicada. Por isso, para facilitar, sempre que me vejo numa discoteca rodeado de gente a "curtir um som" pratico um exercício que me ajuda a ir na onda -imagino um símio em chamas.

->e se eu fosse um chimpazé? e se estivesse a arder?

a partir daí é só interpretar o papel de primata em pânico e quando dou por mim, já estou infiltrado no Clã a dançar/imitar um macaco em churrasco. Como A língua inglesa fica sempre bem e nunca atraiçoa ninguém, chamo a isto o «Burning Monkey Style»”

Carolina

1ANO - BERLIM



Faz hoje um ano que voltámos de uma das melhores experiências que já tive a oportunidade de viver, Berlim.
Não foi só uma viagem, não foi só uma cidade, não foram só uns amigos. Foi um todo único e inesquecível.
Éramos 50 só do nosso ano e posso dizer que não conhecia minimamente bem metade, mas posso com orgulho dizer que nos, apenas, cinco dias que estivemos juntos dia e noite conheci pessoas fantásticas que não tinha tido oportunidade de vir a conhecer anteriromente. Para além das novas amizades vinquei ainda com mais força aquelas que já tinha desde há muito.
Podem pensar que foi só uma viagem de escola com as pessoas com quem nos cruzamos todos os dias, mas não, foi muito mais. Cinco dias que souberam a pouco, divididos entre aeroportos e quatro viagens de avião, paragens de digestão logo no primeiro dia, falta de apetite, cansaço adormecido pelo frio e pela companhia que não nos fazia pensar nisso, três horas de sono diário devido aos banhos tardios de quatro pessoas e uma casa de banho, tonturas devido ao estado de fatiga, bolhas nos pés, lábios gretados e mãos geladas, atrasos nos tranportes, perca de alunos nas ruas e casas de banho, dois pacotes de pastilhas diários como meio de subsistência, café amargo, sumo de laranja a saber a químicos e Chocapic não doce, almoços no Plus alemão do tipo: iogurte de cereja, Pringles, Coca-Cola e mini pãezinhos, resultado: 2euros por pessoa. Bacardi-cola ao jantar, uma média de cinco museus por dia, hmm talvez uns vinte ou mais Km diários, sermões matinais e noturnos, nevoeiro e humidade todas as manhãs, despertadores às seis e meia acompanhado de quedas de beliches e sobretudo RIR.
Foi tudo aproveitado ao máximo.
Foi perfeito.

Waiting for London - Fevereiro 2009

Carolina

domingo, 2 de novembro de 2008

Necessidade

Preciso tanto de sair daqui, tanto de poder ser ninguém e tudo ao mesmo tempo numa cidade distante de onde me encontro. Dói ainda faltar para poder ir, acordar de madrugada, dirigir-me para o aeroporto e apanhar um avião para bem longe. Longe.
Necessidade de gritar e deitar tudo cá para fora, dizer o que sinto até quando não sinto absolutamente nada. E é isso que se passa comigo, não sinto absolutamente nada e quero uma explosão de sentimentos e emoções a correr-me nas veias quero sentir-me viva.
Quero sair daqui, para longe.
Contigo ou sem ti.

Carolina

Se me perguntássem se era capaz de largar tudo para ir para longe disto tudo que me rodeia, acredita que não ia gaguejar na resposta.

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Missão: Cama

Os meus pés fugiram.
Para onde? Não sei ao certo, mas nem energia tenho nas pernas para os poder procurar.
As minhas costas estão feitas num trinta e sete, o meu pescoço encontra-se bloqueado não conseguindo sequer endireitá-las por completo.
O meu braço direito encontra-se com uma nódoa negra de um murro do Miguel, ao qual ele diz que foi suave (há que referir)...
A dor de cabeça entrou sem autorização, instalou-se e recostou-se confortavelmente.
Sim, literalmente arrasto-me pelo chão.
Inteiramente feliz por ter Educação Física amanhã à primeira hora.

Carolina

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Mais?


What do you feel when you see all the homeless on the street?
Who do you pray for at night before you go to sleep?
What do you feel when you look in the mirror?
Are you proud?


Ainda nos queixamos do que temos, ou melhor, do que não temos.
Queremos sempre mais, queremos sempre mais.
Raiva ao ver estas imagens, sentir dor e angústia por as vezes me sentir tão injustiçada e irritada por coisas de nada.
Vou parar e olhar à minha volta.
Ainda me queixo?

Let me tell you about hard work
Minimum wage with a baby on the way
Let me tell you about hard work
Rebuilding your house after the bombs took them away
Let me tell you about hard work
Building a bed out of a cardboard box
Let me tell you about hard work
Hard work
Hard work
You don't know nothing about hard work


Carolina

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

I fly around


Last night, I turned into a fly
I got through your window and I landed in your eye
You were sleeping, you didn't mind
So I flew further down, inside your opened mouth

Down your throat, I tickled around
And then you cough me out, oh yeah, you cough me out
I hid behind the curtains till you fell asleep again
I just hope you understnad, I just wanna be your friend

Out on the street, inside a rubbish bin
Or a garbage can, depends on where you live
Oh, I live nowhere, now I'm a fly
I fly around, I fly around

And you will see me, hanging around
Outside your flat, inside your car, behind the chair
Well, everywhere
I'll be everywhere you are, just to let you know
I've been watching you around
You really oughta know

I fly around, I fly around



Sim, sinto a tua falta. Nota-se assim tanto?

Carolina

domingo, 26 de outubro de 2008

STOP SNOBBING


Sabem quando compram algo novo e o usam? Aquela sensação de que todos olham para ti e nós pensamos 'Hm este já está a olhar e está adorar' ou 'Estás a olhar é? Estás tão invejosa por não teres'. Isto já aconteceu a todos nós e sinceramante.. É estúpido. Há acto mais snob e que mostre mais falta de humildade que estes pensamentos? E depois fazemos aquele ar de que nada importa e que está tudo normal, como nada se tivesse passado, olhamos para a pessoa que nos olha e desviamos o olhar naquele momento em que somos as donas do mundo. Ridículo.

Não suporto. Mas às vezes é inevitável, faz-nos sentir tão seguras de nós que torna-se mágico 'Sim. Sinto-me bem, hoje sou capaz de tudo' isto só porque comprámos uns sapatos novos, ou aquelas calças que há tanto namorávamos da montra, ou aquela mala fantástica que vai deixar tudo de queixo caído...

Please, give me a break

Carolina

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Tudo


Venha o que vier sei que me são tanto, mas tanto agora. Porque agora sei que somos assim, iguais a nós próprias e só posso pedir um futuro ainda melhor, mais brilhante, mais artístico. Quero levar comigo as mãos cheias de memórias, cheias de risos e sorrisos, de momentos e recordações, isso ninguém me tira.
Quero uma estrada por percorrer e poder partilhar esse caminho a vosso lado porque sei que com vocês tenho tudo o que preciso, e nós sabemos do que se trata. Tornaram-se tão essenciais que nem sei expôr por palavras o papel fundamental que representam no meu dia-a-dia.
Adoro o quão diferentes conseguimos ser umas das outras e adoro todas as discussões que temos por opinarmos nas nossas diversas formas de ver o mundo. Adoro depois o riso, o nosso riso, os olhares indiferentes e o levantar do sobrolho, o som Marge, o 'Sim está bem mas já te calaste ou não?', o 'Ah estavas a falar comigo? É que com essa vozinha sinceramante...' ou o 'Vai-te embora ya? Quero privacidade agora estás a mais aqui' .
Adoro tudo de nós.
RSC@


Carolina

But you...

Excerto do filme Juno, esta música habitou a minha mente o resto do dia de hoje. Du du du du du du dudu




Your part time lover and a full time friend,
The monkey on the back is the latest trend,
I don't see what anyone can see,
In anyone else,
But you

Here is a church and here is a steeple,
We sure are cute for two ugly people,
I don't see what anyone can see,
In anyone else,
But you

We both have shiny happy fits of rage,
I want more fans, you want more stage,
I don't see what anyone can see,
In anyone else,
But you

I'm always tryin to keep it real,
Now I'm in love with how you feel
,
I don't see what anyone can see,
In anyone else,
But you

I kiss you on the brain in the shadow of the train,
I kiss you all starry eyed,
My body swings from side to side,
I don't see what anyone can see,
In anyone else,
But you

The pebbles forgive me,
The trees forgive me,
So why can't,
You forgive me?
I don't see what anyone can see,
In anyone else,
But you

Du du du du du du dudu
Du du du du du du dudu
I don't see what anyone can see,
In anyone else,
But you.


Carolina

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Oh baby, move on ok?

Superstar, where're you from, how's it going?
I know you...


Finalmente virei-te as costas.
Completamante cega no acreditar que talvez.. mas não.
Vontade de te chamar os maiores nomes à face da terra bem alto para todos ouvirem.
Mas serás assim tão importante?
- Não mesmo. Sim, tens razão. Para quê dar-me ao trabalho de o fazer quando simplesmente sei que nem o mereces, ou melhor, EU não o mereço.
Tiveste a tua hipótese.

E sim percebi que te achas tão mais daquilo que realmente és.

Lollipop, you must mistake you're a sucker
Carolina

Hurry hurry hurry


Nothing to do, no where to go, I wanna be sedated
Just get me to the airport put me on a plane
Hurry hurry hurry before I go insane
I can't control my fingers, I can't control my brain
Oh no no no no


124 DAYS TO LONDON

TIC tac, TIC tac


Carolina

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Pigmentos


Sim, é este o estado.
AMARTE é tão bom.


Carolina

Um pouco de...

SIM...



Cobardia


Carolina

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Por agora

Silêncio.
Toque.


Sim, sei que está tudo bem.
Agora.


Carolina

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Chuva quente

What if I said I miss you like hell?
What if, somehow, I wanted to go back to what we were?
What if I felt sorry for all of this, this that happened?
What if you were different?
What if you could put some issues apart and just let yourself go?
What if I didn't feel like shit everytime we talk?
What if this was easy for a moment?
What if I felt the same way I did before?
I really want those feelings back...

Remind me why we decided this was for the best.

Carolina

Verde neutro


That green eyes, yeah the spotlight, shines upon you
And how could, anybody, deny you
I came here with a load
And it feels so much lighter, now I’ve met you
And honey you should know, that I could never go on without you


Podia vir com um texto bonito, mas por agora quero só um texto normal, com simplesmente uma condição, mostrar a cor com que pintas as paredes do meu mundo.

Usas cores fracas, que não se destacam nem chamam a atenção, mas que fazem pior, deixam marca e como efeito secundário, viciam. Sim, és viciante.
Sei que és tão mais do que aparentas, e sei que queres ser mais, eu sei que queres dizer por aí bem alto o teu nome e o que amas na vida, abrires os olhos e ver que nada mudou à tua volta, mas sim dentro de ti. Queres sentir-te, mais do que com os outros, bem contigo mesma, e isso é uma luta constante. Há demasiadas feridas, demasiadas queimaduras e rasgões de pele ainda por sarar. Mas, novidade, algumas não saram. E disso só te posso prometer uma coisa, vou ajudar-te, não a curá-las (porque isso só tu, do teu jeito, o podes fazer) mas a tratá-las na esperança que passem mais depressa.

Sei que neste momento te encontras dentro da chamada bolha de protecção invisível, outra novidade, eu vejo-a todos os dias, e quero tanto que ela desapareça.
Preciso de um sorriso verdadeiro, uma gargalhada sentida, um olhar destemido, um café bem forte, uma queda e a gargalhada de novo, uma ressaca, um banho frio de mangueira, um shot de vida, uma chuvada que nos deixe apenas em nós e onde ninguém nos pode atingir, um comboio rápido e leve, um mar sem ondas, uns ténis verdes, um saco do pingo doce, umas calças de ganga, umas havaianas roxas, umas pipocas com gomas e fumo, uma corrida no comboio descalça, um 'tas nua pa', um tabuleiro de avelãs, um chupa partido no chão, um cappucino no Einstein, um aeroporto, uma música, uma queda nos provadores, uma prova de vestidos, um flirt com o empregado, um piscar de olhos, uma M.A. ship.
Lembraste disto? Eu lembro-me todos os dias.

Podemos ficar horas em silêncio, podemos não dizer uma única palavra ou pronunciar o mais singelo som, mas temos o poder de percorrer a mente uma da outra, e isso vale milhões.

És tanto, Susana.
Da tua M.A.

That green eyes, you’re the one that I wanted to find
And anyone who, tried to deny you must be out of their mind


Vem apanhar um avião comigo, vamos fugir sem olhar para trás.

Carolina

domingo, 19 de outubro de 2008

Vento. Branco. Contorno.


Acordei com o som da chuva a bater-me na janela, levantei-me pela perda de sono e pela vontade de sentir essa água escorrer-me pelos ombros e pela cara deixando-me cheia de vida de novo.
Tirei as roupas molhadas e enrosquei-me numa toalha de praia verde onde pude sentir o sal do mar da última vez que tive nela contigo. Soube-me a saudade.
Vesti um daqueles vestidos que só aparecem nos filmes felizes, onde aparece uma rapariga a correr pelos montes com o cabelo a contornar o vento e o vestido a adaptar-se a ela e ao espaço envolvente, e sim, era branco, e largo, e leve. Vi-me dentro dele e saí do meu ninho sem direcção. Desci a rua e o asfalto começou a tranformar-se em relva onde um caminho de pedras, que percorri aos saltos, me levou ao ponto mais alto em que já tive, onde de lá podia ver o que os meus olhos queriam ver, tudo o que eu imaginava querer naquele momento apareceu à minha volta. E eu queria chegar até essas coisas boas, desci do cume, na pressa de as alcançar, dei passos pouco cuidadosos, tinha medo que alguém chegásse primeiro. Tropecei. Caí.
Abri os olhos, enquanto estatelada no chão, e vi um dente de leão, peguei-lhe ao colo, não o queria destruir. Agora tinha uma ferida no joelho e os desejos na mão, nada ia mudar isso.


Carolina

It's cool to know nothing

What did you learn today?
I learned nothing
What did you do today?
I did nothing
What did you learn at school?
I didn’t go
Why didn’t you go to school?
I don’t know


Porque às vezes o nada ocupa espaço precioso a que só ele pertence.
Não quero ter mais certezas.

Carolina

sábado, 18 de outubro de 2008

Swing life away

Are we getting closer or are we just getting more lost?

Não estava à espera de sentir isto, o facto de não sentir nada daquilo que esperava. Estava preparada para enfrentar a desilusão e a dor de não te ter mais, mas não... inesperadamante não o senti, senti cansaço e sono de uma vida pouco terrena.
Senti o chão debaixo dos pés e o céu a observar-me de cima. Senti-me de mãos vazias, cheias de vento, a agarrar o que resta dos fios que prendem os balões, porque não os quero deixar voar sem que tenha um bom motivo.
Foi sem dúvida a melhor noite de sono que tive em dois meses, senti finalmente que pertencia onde me encontrava e sabe tão bem estar comigo novamente e não com todas as minhas outras facetas.
Tomei uma decisão que nunca pensei ser capaz de tomar, mas fi-la, superei o que esperava de mim e mesmo depois de tudo sinto-me finalmente bem.

A minha vida não depende de ninguém? Mentira. Depende. Depende do que me torna mais pessoa, mais Carolina, e sim tu tornaste, fizeste-me conhecer muito de mim e sabe tão bem senti-lo, sei que agora posso contar mais comigo do que com qualquer outra pessoa porque ninguém sabe melhor como me sinto bem neste momento do que eu própria.

Sabia o que me esperava mal pus os pés fora de casa mas tinha de o fazer, expôr o ponto final que há tanto queria gravar na minha vida, e agora ele está marcado e eu sinto-o.

Virei-te costas com um sorriso verdadeiro, senti-me a flutuar na calçada que pisei durante tempo indefinido, senti que o meu sonho tinha acabado de começar e eu não queria ser espectadora queria fazer parte dele. Fui para a praia e estava incoberto, só eu sei o quanto gosto de ver o mar reflectir o cinzento do céu, só eu, e ali fiquei horas ainda com aquele-sorriso-parvo estampado na minha cara.

E começou a chover... Achas que me mexi?

Saíste da minha vida da mesma forma que entraste, sem eu dar conta. Obrigado.

Carolina

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

If I turn into another

We all have a weakness
But some of ours are easy to identify.
Look me in the eye,
and ask for forgiveness.
We'll make a pact to never speak that word again.
Yes, you are my friend.
We all have something that digs at us,
at least we dig each other.


So when weakness turns my ego up
I know you'll count on me from yesterday.


If I turn into another
dig me up from under what is covering
the better part of me.

Sing this song
remind me that we'll always have each other
when everything else is gone.

We all have a sickness
that cleverly attaches and multiplies
No matter how we try.
We all have someone that digs at us,
at least we dig each other.
Carolina

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

?

Amo-te
(significado?)

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

When the day met the night


Porque há dias que parecem dois, há dias que parecem noites e noites que parecem poucas.

O tempo sou eu que o faço, quero poder dominar o preenchimento dos segundos que os formam, quero poder fazer o que quiser com ele e não me sujeitar a uns ponteiros que decidem a hora a que me devo levantar, almoçar ou deitar. Quero poder dizer que hoje não vou fazer isto só porque sim.

Quem diz que o dia é dia e noite é noite?

Quem me diz que é errado dormir de dia e andar por aí de noite?
Ninguém. O tempo é meu e não sou sujeito a ele, não quero ser.


Carolina

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Bem definido


Promise not to say another word
Nevermind, what's done is done.


Desejo.
Quero um último desejo antes de te fechar a porta e dar duas voltas à chave.
Quero um último desejo antes de (tentar) pôr de parte todas as palavras, risos e experiências que conhecemos.
Desejo, não um final feliz, sem rancor, não uma zanga que nos faça (parecer) esquecer tudo o que ficou de nós. Quero simplesmente um final. Uma situação com um ponto final bem definido.

Bring some change up to the bridge
Bring some alcohol
There we'll make a final wish
Just before the fall

Carolina

Talvez amanhã mude

And I wanna believe you
When you tell me that it'll be okay
Yeah, I try to believe you
But I don't

When you say that it's gonna be
It always turns out to be a different way
I try to believe you
Not today




Não posso prometer que o dia de amanhã seja melhor que o dia de hoje, por maior que seja a minha vontade, em torná-lo não só num dia mas, no dia. Queria ter controlo sobre o futuro (e talvez tenha...), assim ia evitar todos estes momentos menos bons em que me dedico a pensar nos 'e se...' porque os 'e se...' não passam disso mesmo, incertezas, que de momento não preciso.
Preciso de uma brisa de realismo, preciso que me rebentem a bolha invisível que me rodeia.
Mas só hoje...


I'ts always been up to you
Lets turn it around, it's up to me
I'm gonna do what I have to do

Carolina

domingo, 5 de outubro de 2008

Ultrapassar

Have you ever been a part of something
that you thought would never end?
And then, of course, it did.
Have you ever felt the weight inside you,
pulling away inside your skin?
Then something had to give...

And now something, has kept me here too long...
And you can't leave me, if I'm already gone.
.
A capacidade de conseguir passar à frente, ter a força de deixar para trás os momentos e palavras que marcaram a nossa memória, deixá-los suspensos, em repouso enquanto nos libertamos e ansiamos a procura de novas sensações, novos sorrisos, algo de verdadeiro que nos faça sentir em casa, que nos faça querer mais e melhor, que nos faça pensar: 'Vou alargar o limite dos meus sonhos, sei que consigo mais'. Essa busca incessante e nunca suficiente diz-me, agora, para largar parte do que tenho.
Largar... Não. Guardar, isso sim.


Carolina

sábado, 4 de outubro de 2008

Secrets and Lies



- I'm not really in a band.
- I don't really work for a label.
- I live in Detroit, not L.A.
- I've never been in Manhattan.
- Truth is... I've been sleeping in my car.
- It's ok. This isn't my appartment.


... I'm not saying I love you. I will say I'll be true...

Carolina

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Pormenor que desaponta

P.S. - Ficou sem gás.

(grito)


Carolina

Fora do possível

Há uma coisa que ainda não consigo fazer: dividir-me em mais que um. Desculpem, não consigo.
Não posso ser uma pessoa contigo, nem contigo, nem também contigo. Não consigo dar para todos pondo-me a mim no final das pessoas com as quais quero estar.

Arranjem-se.

Carolina

domingo, 28 de setembro de 2008

Thoughts and Sofas


I’m so afraid to love you.
I’m so afraid to trust.
I’m confused about how you feel and if what you said is the truth.

I was afraid to let my heart beat.
Afraid to feel those butterflies.
As your sweet songs fill my head with ideas, fill my heart with feelings I sigh and smile.

I whisper, “I love you.” As I slowly stand up and walk away from the music that has made my heartbeat just like it did when you first smiled at me.
I’m afraid that I’m paranoid.
I’m afraid that I don’t know wrong from right or honesty from lies.
I’m afraid that what I’m listening to is going to make me love more than I can deny.
‘I don’t love you.’ Could never slip from my lips, as I do love you. And if I said I didn’t I’d be a liar. Just like you?



Carolina

(?)



Acho que está mais que na altura de deixar cair a máscara, de a soltar e deixar cair no chão enquanto a observo em slow motion a partir-se em mil pedaços que nunca mais se voltarão a recuperar.
Mas parece que a máscara teima em não descolar, não quer abandonar o local onde ridiculamente pensa que pertence, parece que não quer revelar a pessoa que esconde, que tem medo (?).

Se o mundo acabasse amanhã, eu dizia-te.

sábado, 27 de setembro de 2008

Stop, breath and sing

SHIT PISS FUCK CUNT COCKSUCKER MOTHERFUCKER TITS FART TURD AND TWAT
SHIT PISS FUCK CUNT COCKSUCKER MOTHERFUCKER TITS FART TURD AND TWAT
SHIT PISS FUCK CUNT COCKSUCKER MOTHERFUCKER TITS FART TURD AND TWAT

Canção bonita e que dita bem alto e com um certo ritmo relaxa o corpo e alma.

Mentiste

O mundo que se desvenda por detrás de uma mentira revelou-se como uma fotografia polaroid. A verdade nunca é suficiente, levanta questões às quais não estamos dispostos a responder, a frases que não queremos pronunciar para não magoar, para não esfregar sal na ferida, mas parece que nunca vale a pena pois há sempre alguém que nos manda à cara: 'Mentiste' e o típico cliché dado como resposta: 'Não foi por mal' , e não foi mesmo...

Carolina

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

O dia em que conheci o Edsmen

Ora bem... Hoje foi um dia... Giro
Sentadas num banco de um parque infantil observámos a chegada de uma família que a princípio parecia ser de etnia cigana, uma mulher e três filhos, um cigano, um preto e uma menina loira de olhos azuis. Pois bem.. desde logo captou a nossa atenção porque não fazia sentido. Após esta breve introdução deu-se o seguinte diálogo:
susana: Então e ele é cigano?
carolina: Pois não sei mas então que lingua é que eles estão a falar?
susana: ...Sérvio?
carolina: Tens noção que eles veem da hungria certo?
susana: Que?
carolina: Sim..da hungria!

Nisto o suposto irmão que era preto aproxima-se de nós a brincar com uma bola de ténis enquanto a mãe berrava numa língua ainda não idenficada com a suposta filha loira de olhos azuis e falava com o suposto filho igualmente cigano.

puto preto: Olha ele ta a pedir um cigarro (aponta para o cigano e suposto irmão)

Nisto o próprio do cigano que decidiu perder a timidez aproxima-se.

cigano: desculpa podes dar me lume?
carolina: sim claro
cigano: entao como te chamas? (olhar para susana)
susana: susana
cigano: e tu? (olhar para carolina)
carolina: carolina
cigano: edsmen
carolina: ah obrigado
cigano: (olhar estranho)
susana: (sem reacção)
carolina: ah desculpa nao era obrigado era prazer
carolina,susana,cigano: AHAHAHHAHAHAHHA
cigano: entao e são de onde voces?
susana, carolina: ah....... oeiras
cigano: ah ta bem... adeus
carolina,susana: (sem reacção)

E pronto. Momento alto que marcou o dia.

Carolina

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Moda Verão - Outono 08


No dia em que as folhas se soltaram das árvores e decidiram cair nos passeios e jardins. No dia em que eu própria pisei essas mesmas folhas como se fossem sorrisos interrompidos. No dia em que não disse o que tinha planeado dizer e no entretanto tudo fica laranja à minha volta. No dia em que te deixei em vão, na esparança e te disse não, dei por mim e ficou tudo turvo mostrando no céu uma imagem desfocado de um sol.

Naquela altura em que o Verão nos decide abandonar deixando somente o peso na consciência e a responsabilidade de bem vincar na vida.
Transição entre o claro e tranparente para o opaco e difuso.

Carolina

domingo, 21 de setembro de 2008

- Peço desculpa mas estão esgotados.

Acordei de manhã, olhei para o relógio e entre dentes suspirei 'Meio dia e um quarto... Foda-se', palavras soltas desnecessárias porque me virei para o lado e adormeci novamante como se nada fosse.
Tempo incerto depois decidi na minha consciência 'levantar-me', mas não, ainda não era altura, os lençóis adaptavam-se perfeitamente naquele momento e nada os ia fazer separarem-se de mim.
Num rasgar de olhos vi o livro de Geometria a olhar para mim a fazer beicinho, pensei 'Não querido, ainda não são horas.' mas a imagem dele a olhar para mim não desabitou a minha mente e graças a isso não consigui ter paz. Levantei-me.

Até agora não peguei nele. Nem estou para aí virada, hoje não, não.

Necessidade constante de fazer sky diving enquanto ouço Rage Against The Machine. Isso sim faria com que me levantásse.
Só preciso de um bom motivo porque de momento estão esgotados.

Carolina

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Lalala Lala


From all the drugs the one I like more is music
From all the junks the one I need more is music
From all the boys the one I take home is music
From all the ladies the one I kiss is music

Music is my boyfriend
Music is my girlfriend
Music is my dead end
Music is my imaginary friend
Music is my brother
Music is my great-grand-daughter
Music is my sister
Music is my favorite mistress

From all the shit the one I gotta buy is music
From all the jobs the one I choose is music
From all the drinks the one I get drunk of music
From all the bitches the one I wannabe is music

Music is my beach house
Music is my hometown
Music is my kingsize bed
Music is where I meet my friends
Music is my hot hot bath
Music is my hot hot sex
Music is my back rub
My music is where I'd like you to touch

Carolina

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

I'm not your bitch - MADONNA



Mais do que um concerto foi um espectáculo. Mesmo não sendo fã, não há como negar que aquela mulher arrasa qualquer palco tranformando-o no seu mundo.

Não me senti pequena quando cheguei à Belavista e vi 75.000 pessoas em fila para entrar.
Não me senti pequena quando senti essas mesmas 75.000 pessoas concentradas num espaço.
Não me senti pequena quando passavam aviões por cima da minha cabeça a poucos metros.
Senti-me pequena quando Madonna Louise Veronica Ciccone Ritchie surgiu no palco, segura de si, poderosa por demais. Aí sim, senti-me minúscula.

Mais que música foi a mensagem, o TIC TAC TIC TAC que me fazia arrepeiar cada vez que tocava. A irreverência, o 'i just don't care', a personalidade, a atitude tão bem conhecida de Madonna, fez-me pensar e deu-me vontade de viver um dia da vida dela.


"The queen.. on top of the king"

Carolina

sábado, 13 de setembro de 2008

É assim.. Tal e qual



Fiquei chocada com a verdade que isto é. Fiquei espantada com o previsível que conseguimos ser no nosso dia-a-dia.
Vale mesmo a pena ver. Enjoy it.

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

(des) foco

Num simples queimar do papel redondante, num arder constante alaranjado, uma chama circular desce como que pronta a deixar sem vestígios o errado. A pressa de apagar o pecado, o "por desvendar", o desconhecido, incentivamos a sua destruição.
Num acto inconsciente, encostada a memórias, inspiro o que desejo, expiro o que anseio. Tudo o que resta, vestígios de fumo pendentes no ar formando curvas e contracurvas como se desenhassem a giz sobre carvão.
Nada mais me desfoca do diluir do branco no nada que nos envolve. Fico concentrada por um momento.

Carolina

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Mudança.

Na expectativa de algo diferente, fora da rotina.
Na expectativa de algo diferente, fora da rotina.
Na expectativa de algo diferente, fora da rotina.
Na expectativa de algo diferente, fora da rotina.
Na expectativa de algo diferente, fora da rotina.
Na expectativa de algo diferente, fora da rotina.
Na expectativa de algo diferente, fora da rotina.
Na expectativa de algo diferente, fora da rotina.
Na expectativa de algo diferente, fora da rotina.
Na expectativa de algo diferente, fora da rotina.
Na expectativa de algo diferente, fora da rotina.
Na expectativa de algo diferente, fora da rotina.
Na expectativa de algo diferente, fora da rotina.
Na expectativa de algo diferente, fora da rotina.
Na expectativa de algo diferente, fora da rotina.
Na expectativa de algo diferente, fora da rotina.

Tenho de continuar à espera.


Carolina

terça-feira, 9 de setembro de 2008

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Bastante

Espaço opaco dentro da minha existência.
Mil e uma perguntas esquivam-se umas nas outras como que numa prova para ver qual delas explode no meu cérebro primeiro.

Já mo disseram várias vezes, já o senti várias vezes. O arrependimento. Dói.
Juntamente a esta palavra de catorze letras, junta-se outra, de apenas nove. A desilusão. Como se não bastasse uma só, parece que elas andam sempre de braço dado.
Queria conseguir dizer "olha desculpa acobardei, não o vou conseguir fazer" em vez de ignorar o que se passava, em vez de deixar parte de mim onde ficou pela última vez e pensar que o tempo iria parar, que por uma vez na vida não se iria intrometer na shit que esta vida consegue ser. Queria ser dona do tempo, hoje, queria ter o relógio paralelo ao cronómetro e ter o poder de fazer com que parassem.
Parece que o que imaginamos por vezes é dominado pelo real.
Queria uma oportunidade de dizer cara a cara que me sinto minúscula quando te tenho perto e poder dizer o que despertas em mim só pelo facto de dizeres 'bastante'.

A vida não é feita de sonhos por mais que sonhemos com isso.
Deal with it.

Carolina

domingo, 7 de setembro de 2008

Os dias

Encontro-me cansada, farta das mesmas pessoas, farta das mesmas cidades, farta de prever as mesmas atitudes das mesmas pessoas em questão.
Finalmente uma pausa. Uma oportunidade de respirar.
Não passaram de três dias, que souberam a pouco, mas que ajudaram a perceber tanta coisa. Três dias em que pude ser quem queria sem ter de justificar, sem ter ou mesmo querer dizer o porquê das coisas.
Três dias em que fazia. Porquê? Porque sim. Porque EU queria.

Mistura de liberdade, pura felicidade e alívio. Alívio por finalmente estar bem comigo mesma, sentir que faço parte do metro quadrado onde me situo, e não me sentir como mais alguém que nasceu neste mundo. Claro que este sentimento se desvanece e passada a euforia, uma chamada à realidade, a chamada ressaca, faz com que me sinta como uma migalha numa bancada de cozinha. Pronta para ir para o lixo ou empurrada para o chão onde mais tarde há-de ser pisada.

Contudo...
Foram os melhores dias de sempre, sem dúvida.
Obrigado

Carolina

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Ponto ideal

AGRADÁVEL
MUITO AGRADÁVEL
DEMASIADO AGRADÁVEL

DOCE
MUITO DOCE
DEMASIADO DOCE

VICIANTE
MUITO VICIANTE
DEMASIADO VICIANTE

ENJOADA
MUITO ENJOADA
DEMASIADO ENJOADA

Porque nada perdura no ponto ideal. Tudo corrói. Tudo cansa.

Carolina

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

I have a dream


Fez ontem 45 anos que Martin Luther King, nos degraus do Lincoln Memorial em Washignton D. C., fez o mais tocante e arrepiante discurso que já ouvi até hoje. Perante uma plateia de mais de duzentas mil pessoas, Luther King consegue abrir horizontes, mudar mentalidades e lutar pela América. Pagou por seguir o que acreditava.

"I say to you today, my friends, so even though we face the difficulties of today and tomorrow, I still have a dream. It is a dream deeply rooted in the American dream.

I have a dream that one day this nation will rise up and live out the true meaning of its creed: "We hold these truths to be self-evident: that all men are created equal."

I have a dream that one day on the red hills of Georgia the sons of former slaves and the sons of former slave owners will be able to sit down together at the table of brotherhood.

I have a dream that one day even the state of Mississippi, a state sweltering with the heat of injustice, sweltering with the heat of oppression, will be transformed into an oasis of freedom and justice.

I have a dream that my four little children will one day live in a nation where they will not be judged by the color of their skin but by the content of their character.

I have a dream today.

I have a dream that one day, down in Alabama, with its vicious racists, with its governor having his lips dripping with the words of interposition and nullification; one day right there in Alabama, little black boys and black girls will be able to join hands with little white boys and white girls as sisters and brothers.

I have a dream today.

I have a dream that one day every valley shall be exalted, every hill and mountain shall be made low, the rough places will be made plain, and the crooked places will be made straight, and the glory of the Lord shall be revealed, and all flesh shall see it together."

Carolina

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

So... kiss me




Há algo nesta música que me deixa bem disposta e com vontade de começar aos pulos aí pela rua abaixo. Razão suficiente para partilhar.


Kiss me out of the bearded barley
Nightly, beside the green, green grass
Swing, swing, swing the spinning step
I'll wear those shoes and you will wear that dress


Carolina

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

I guess this is growing up...

Sinto. Verifico. Confirmo.
Algo mudou em mim.

Procuro. Questiono. Reflito.
Vejo as coisas de outra forma.

Quando? Porquê? Para?
Há tempo indefinido. Mais tarde hei-de descobrir. Tomar decisões.

Nem sempre tudo é como queremos, muito menos como imaginamos. O sonho cor de rosa começa a perder cor como que queimado pelo sol e talvez seja essa mudança que me faça ver tudo de uma outra prespectiva.
This is pretty gay hun? Whatever.. a vida são dois dias e o carnaval são três.

Carolina

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Choque

A calma começou a tremer, o chão parecia que começava a fugir e de repente tive a sensação que tenho quando volto de uma viagem, a sensação do avião a chegar à pista de aterragem e o pensamento constante 'Não aterres, por favor, não aterres. Não estou preparada para aterrar ainda'. Pois bem.. tou a sentir isto neste preciso momento e nem sequer levantei os pés do chão.

Preparem-se para o choque: as aulas começam de amanhã a duas semanas.

Carolina

Necessidade

Estou a precisar de uma metamorfose. Estou como que cansada de ao olhar para dentro ver sempre a mesma maneira de ser, as mesmas atitudes e os mesmos erros. Dizem que é com os erros que se aprende. Verdade. Mas comigo parece que isso só faz sentido já depois de ter errado três ou quatro vezes. Enfim, ponto a melhorar. Moving on... estou farta. Estou isenta de emoções, isenta de me sentir posta a prova, preciso de algo que me dê motivação, mas por alguma razão nada é suficiente, tudo me sabe a pouco.

Tenho a necessidade de correr riscos e de ouvir um 'Não devias ter feito isso', ou um 'No que é que estavas a pensar? Estás louca!' ou até mesmo um 'Depois não digas que não te avisei'. Prefiro isso a mais tarde olhar para trás e arrepender-me de não ter feito as maiores merdas de sempre.
Talvez assim aprenda à primeira. Mas pensando bem... sinceramente, qual é a graça de o aprender?

Carolina

domingo, 24 de agosto de 2008

M.Y.





You do something to me
that i can't explain.
So would i be out of line
if i said, i miss you(?)

Carolina

sábado, 23 de agosto de 2008

Dicionário


Que seria de mim sem alguém que me dissesse na cara os erros que cometo? Custa admitir a necessidade de alguém ter a sensatez de não dizer nas costas coisas importantes e que se deviam dizer na altura a quem as cometeu.
Ora bem tu foste dos poucos que teve a coragem de me dizer que errei mas que não fazia mal pois há sempre uma solução, ensinaste-me que se escreve 'desprezível' e não 'disprizível', ensinaste-me a usar correctamente os artículos e os verbos consoante os subjectivos usados, que não era 'era dois pães de leite' mas sim 'eram dois pães de leite'. Mas também consegues ser frio e magoas-me por vezes ao dizer que a palavra 'tapa' não existe, que é sim 'tampa'. Enfim, custa, mas se não fosses tu Diogo continuava na ignorância dos meus próprios erros.
Obrigado por estares sempre aqui.

Carolina

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Queria uma amora

A emoção à flor da pele, o cheiro de um cigarro, a sensação das pedras na planta dos pés descalsos, o cabelo solto, o vento de braços abertos, a vida.
Um sair de metro, um comboio que se afasta, um sonho perdido, sufocado, estrangulado que deixei na linha férrea.
Um mendigo a dormir, uma folha que paira sobre a multidão como que a observar a desgraça em que nos tornámos.
Depois o sorriso, o abraço apertado e um 'não quero perder-te', o frio de um corpo desprotegido e o aconchego de um cobertor.
A forma termida da tua imagem, a pouca nitidez que representas, voaste como que agarrado a um balão enchido a hélio, partiste até o inatingível.

Carolina

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Music.

Cheguei a casa exausta, entre metros e comboios, mais as centenas de passos da estação até casa, mais a mala mais a consciência e o espírito pesado.
O meu quarto parecia cada vez mais longe, parecia que andava um passo para a frente e dois para trás, só queria chegar ao meu destino e perder-me por momentos.
Objectivo alcançado. Mas... algo me impedia de estar. Faltavas tu, por isso levantei-me, fui buscar-te e comecei a sentir a tua presença. Porque me levantas a cabeça, refrescas as ideas, ajudas a decidir e a optar pelo errado.

Carolina

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Waaaaaaall.eeeeeeeeeeee

Sabem aquela sensação de derreter? De ficar melhor do que o que estavam?
Entrei na sala número 5, na expectativa, não sabia ao certo o que esperar de um filme que envolve um robot que recolhe lixo. Convidaram-me. Aceitei.
Posso dizer que foi um dos filmes mais queridos que já vi, senti-me num mundo paralelo durante uma 1 hora e quarenta minutos.
Durante a primeira parte do filme doía-me a barriga de tanto rir, e há muito que isso não acontecia numa sala de cinema. E depois, o intervalo, que me trouxe de novo à realidade, que me expulsou da nave e me trouxe de novo à Terra.
Não me sentia assim desde que vi o Edward Scissorhands, onde a vontade de trazer o Edward para casa e ensiná-lo a viver se apoderou de mim, desta vez quero um Wall.e.



Carolina

Destino?

O que não é planeado sabe sempre melhor. Digam o que disserem.
Hoje foi a prova disso, saudades de te ter perto de mim, de respirarmos o mesmo ar, vermos as mesmas coisas e partilhar o mesmo metro quadrado.
Um acto banal, um simples virar de costas, e estavas lá tu, como que à minha espera, estava destinado. De repente tudo se moveu em slow motion e como por instinto abracei-te, e não queria largar, não queria, abdicava das palavras só para estar contigo naquele momento.
Já não me lembrava do que era estar contigo mas soube-me a pouco, a nada. Queria mais.

Minha outra metade.

Carolina

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Fada do lar

Ora bem:

12.00h - sair do carro, tocar à campainha, 1º Direito, porta aberta, pegar nas malas, subir escadas, beijos e abraços, descer escadas, pegar nas restantes malas, beijo de despedida, subir escadas, bater com a porta.

13.00h - arrumar as malas, conversa de situação, copo de água, cortar tarte em oito, pôr uma fatia em cada prato, por na mesa, levar talheres, copos e guardanapos,lavar tomates, cortar tomates às rodelas, ralar cenoura (legume que pessoalmente não gosto), cortar cebola (legume que pessoalmente odeio), temperar salada.

14.00h - levantar a mesa, lavar loiça.

15.00h - farmácia, senha 097, 'Boa tarde, era uma caixa de Ben-u-ron, uma caixa pequena de aspirinas e Fenistil se faz favor', compras no minipreço, padaria 'Boa tarde eram dois pães de leite e três baguetes integrais se faz favor'

15.30h - casa, 'Esqueceste-te do chá', minipreço

15.45h - casa, sintonizar televisão, secar loiça, arrumar loiça

16.00h - sofá, zapping entre 4 canais, optar entre Tardes da Júlia, Contacto, Portugal em Directo, ok optar por Jogos Olímpicos.

17.00h - fazer lanche, faca, pão, leite, queijo, fiambre, cereais e sumo, levar para a mesa, chamar para a mesa, optar por cereais

17.40h - lavar loiça, secar loiça, arrumar loiça, limpar bancada da cozinha

18.30h - temperar bifes

19.00h - sofá, televisão

20.00h - grelhar bifes, cozer massa, fazer salada, pôr água no jarro, pôr a mesa

20.40h - chamar para jantar, jantar

22.00h - levantar a mesa, lavar loiça, secar loiça, arrumar loiça, limpar bancada da cozinha

22.30h - sofá, televisão, desta vez não há opção possível, telenovelas até adormecerem e me deixarem apoderar do comando

00.45h - abrir sofá, buscar lençóis, fazer a 'cama'

01.00h - pc, dvd

02.45h - pijama, lavar dentes, cama

10.00h - dormir, olhos fechados, ouvir: 'carolina, estás a dormir?' (aquela pergunta deveras inteligente quando se vê alguém numa 'cama' de olhos fechados)

10.10h - banho, vestir, sair, café

12.00h - preparar almoço


Sim, adoro os meus avós.


Carolina

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Já não sou

Quem te apurou?
Como os anos passam por nós
É ver o tempo deixar-nos sós
E esperamos que justifiquem ou que nasça pelo menos alguma razão ao motivo pelo qual vai cedendo o corpo então aos anos.

Sinto mais do que preciso
Perco a voz ganho juízo
E quem fui eu não sou mais
Mudam gostos perco peso
Perco medos e cabelo
E quem fui eu não sou mais

Algo melhorou, ficámos sábios… pelo menos aos olhos dos outros.
Ser responsável compete a poucos, a bem poucos....
Não dependemos, daqui para a frente, de ninguém, quer dizer… o sexo agora implica quase sempre alguém, e ainda bem.

Sinto mais do que preciso
Perco voz ganho juízo
E quem fui eu não sou mais
Mudam gostos perco peso
Perco medos e cabelo
E quem fui eu não sou mais

Não choro as partes que estão para trás.
Não concluo, o meu tempo não é uma canção, que tem quase sempre rima certa, métrica e refrão
E esta acabou.

Klepht

Carolina

domingo, 3 de agosto de 2008

Cresce e aparece

Os homens precisam de algo para lhes ocupar a mente insuficiente que têm, precisam simplesmente de algo que os mantenha ocupados. Não conseguem aproveitar o que os rodeia da forma mais simples possível, não.
Não conseguem por a tampa numa garrafa, não conseguem por o pé no travão do carro, não conseguem manter a carteira no bolso ou o cigarro no maço, precisam de mais, sempre mais, e não digo que é errado, é tão mas tão cansativo.
Parece que quando algo corre menos bem algo se desloca dentro deles, tornam-se corpinhos sem alma, desprezíveis e até dignos de pena das atitudes mediúcres que tomam.
São mais dependentes daquilo que parecem e o contraste com o armarem-se em fortes nem sempre resulta, tentam arranjar argumentos para gerar confusões, distorcem situações para as tornarem como querem que lhes dê jeito (em troca de atenção)... ridículo.
Melhor que pedir um homem que admita os erros antes de ser confrontado com eles é pedir um homem que saiba pedir desculpa nas alturas certas e quando verdadeiramente tem vontade de dar o braço a torcer.

Carolina

terça-feira, 29 de julho de 2008

14.11.2001 - 29.07.2008


A leishmaniose canina é uma doença grave e frequente, embora pouco conhecida pelos donos dos cães.
A transmissão da doença é feita através da picada de um insecto, tipo mosquito, que pode ser fatal para os cães. Considera-se que todo o território português tem a presença destes insectos mas as zonas com maior risco de contaminação são Lisboa, Setúbal, Trás-os-Montes e Alto Douro, a Beira Interior, grande parte do Alto e Baixo Alentejo e o Algarve.
Nalgumas regiões a leishmaniose aumentou mais de 100%, no período de menos de 10 anos, e outras regiões, onde anteriormente o risco de infecção era reduzido, passaram a apresentar um risco significativamente maior.
A leishmaniose não tem cura definitiva e existem vários tipos de manifestações. A altura do ano mais preocupante é durante a Primavera e os sintomas demoram em média três meses a revelelarem-se. É importante uma visita regular ao veterinário, quanto mais depressa for diagnosticada mais fácil é a recuperação.



A leishmaniose levou a minha cadela, Maggie, os sintomas começaram na segunda semana de Julho, fraqueza, gengivas brancas devido à falta de circulação sanguínea e olhos dilatados (para além destes há muitos outros sintomas variando com o tipo de leishmaniose), levámo-la ao veterinário e não voltamos com ela, ficou lá até hoje, onde a decisão de a abater foi inevitável.

Seis anos,oito meses e quinze dias. Tudo se resume a isto.
Foste presente de anos, dos meus dez anos, lembro-me como se fosse ontem. Cheguei a casa e vieste tu com os teus três meses e três quilos, acompanhada de baba e de um laço enorme vermelho à volta do pescoço. Ficam comigo as melhores memórias e o reconforto de saber que estás melhor agora do que antes estavas.

Carolina

terça-feira, 22 de julho de 2008

Quatro patas

Tenho medo de não te voltar a ver a correr atrás do próprio rabo.
Tenho medo de não voltar a acordar com o teu ladrar.
Tenho medo de não te ver saltar o portão atrás dos gatos.
Tenho medo que não me faltes para cima nunca mais.
Tenho medo que não me sujes a roupa só pela felicidade de me veres.
Tenho medo de não te voltar a dar banhos de mangueira.
Tenho medo de não voltar a encher a tua taça.
Tenho medo de não me voltares a acompanhar quando vou ao lixo.
Tenho medo de não voltar a sorrir quando andas atrás das moscas.
Tenho medo...

Na esperança que fiques melhor.
Da dona.

Carolina

segunda-feira, 21 de julho de 2008

.

Tenho ciúmes. Tenho inveja.


Carolina

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Chão



Acordo, levanto-me, pés no chão
Banho, dispo-me, roupa no chão
Saio do banho, seco-me, toalha no chão
Pequeno-almoço, abro pacote do leite, leite no chão
Escola, corredor, mochila no chão
Almoço, Pingo Doce, almoço no chão
Momento, rir e rir mais, rir tanto que... no chão
Desenho, inspiração, no chão
Fuga, procura de oxigénio longínqua, raiva, no chão
Casa, quarto, mochila no chão
Férias, descanso, logo no chão
Aquelas conversas, algo de necessário, logo no chão
Desespero, humilhação, beira de um ataque de nervos, no chão
Felicidade, orgulho, explosão de emoções, no chão
Momentos de espera, impaciência, no chão
Cansaço, exaustão, no chão

Chão, o único espaço em que realmente as coisas pertencem onde devem.
Chão, o único espaço em que realmente sou 100% fiel a como me sinto.

Carolina

terça-feira, 15 de julho de 2008

Metade



És as pegadas inexistentes na areia.
És a toalha vazia ao meu lado na praia.
És o lugar desocupado na mesa.
És a cama por abrir num quarto.
És os sapatos arrumados numa parteleira.
És a sombra quieta de uma flor.
És interruptor desligado.
És tomada fora da ficha, sem energia.
És presença ausente.
És corpo frio.
És a falta.
És saudade.
És o som nenhum de passos no soalho.
És fernezim silencioso de uma campainha.


Mas és muito.

Saudade da tua presença perto de mim. Faltam 26 dias para voltares.
Foda-se.

Carolina

Água



Quando o vento sopra e não há nada a acrescentar a não ser o sal na pele e a areia no cabelo.
Quando o mar avança e te toca nos tornozelos fanzendo recuar o corpo.
Quando a onda se aproxima e há uma decisão a tomar, pois há que passar por ela, decisão entre o mergulhar sentindo a derrota, ou indo por cima dela ficando somente a sensação de suspensão.
Quando voltamos ao nosso porto de abrigo, retiramos o que resta deste dia, vai tudo com a água novamente, fica somente a memória que vencemos, ou não.

Carolina

domingo, 13 de julho de 2008

E se..

Sentimos MEDO de falar, de não dizer as coisas certas na altura adequada, de sermos mal vistos. Sentimos MEDO por pensarmos que outros nos achem pouco dignos ou completamente inapropriados. Sentimos MEDO de agir, de fazer o que queremos por pensar que não é assim tão certo, que não tem lógica, que não faz sentido e que vai acabar em nada senão numa perda de tempo. Sentimos MEDO de expressar a nossa opinião, o nosso ponto de vista, só por pensarmos que os outros não vão concordar, porque vão pensar que não batemos bem. Sentimos MEDO de fazer aquilo que mais amamos, enquanto que o deveriamos expôr, gritar ao mundo com todas as nossas forças, escondêmo-lo, fechamonos num mundo só nosso, por pensarmos que não vai ser bem aceite.

Quantas vezes pensamos se morresse amanhã faria isto, se tivesse só mais um mês de vida faria tudo de forma diferente, ora bem, esse momento não é amanhã nem daqui a um mês. Cada vez me apercebo mais que essa vida parela a vida onde faríamos tudo sem pensar 'e se..' é esta mesmo, neste momento.

Frases como viver até à última, viver como se morresse amanhã tornaram-se tão banais, quero pelo menos que sejam ditas de forma credível, sentidas e postas em práctica, não ditas da boca para fora.

Carolina

Fez-se luz

Esta semana deu para perceber muitas coisas, aprendi que o sol nasce todas as manhãs e se põe todas as noites, que a lua reflete a luz no mar, que o cheiro a relva acabada de cortar me faz doer a cabeça, que o cloro da piscina me põe os olhos vermelhos, que lima é muito melhor que limão, que o gelo tira o gás da coca cola, que os alemães so sabem dizer 'merci'.

Descobri a utilidade dos bancos a caminho da praia.

Sinto-me retardada mental por publicar este texto. Mas também nao quero saber.

Carolina

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Soon you'll understand

I will never love you more than Tim Burton's movies.
I will never love you more than nights with my best friend when we talk about stupid things like feelings and men.
I will never love you more than my boyfriend when I was 14.
I will never love you more than have meeting Salvador Dalí, for me he is more than god.
I will never love you more than laughing out laud in public.
I will never love you more than singing in the shower.
I will never love you more than kisses all day.
I will never love you more than cuddles all night.
I will never love you more than long days shopping.
I will never love you more than singing in the subway pretending nobody can´t listen.
I will never love you more than swimming far away from coast.
I will never love you more than smoking and drinking with my m.a.
I will never love you more than music.
I will never love you more than roller coasters.
I will never love you more than watermelons in the summer.
I will never love you more than cockies with milk in the middle of the night.
I will never love you more than ice cream in the winter.
I will never love you more than my mother's hug.
I will never love you more than travelling with no destination.
I will never love you more than New York city.
I will never love you more than my camera.
I will never love you more than not having an umbrella when it's fucking raining.
I will never love you more than sunrise&sunset.
I will never love you more than art.


You say you love me more than all the girls you've had before, even more than music, even more than yourself, even more than everything, but it's just a lie, so I will never love you more than anything.

Carolina

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Até agora



















Não há nada como sair do nosso meio ambiente para perceber que ele não é o único que nos acolhe.
Não há nada como sair do que chamamos limite.
Não há nada como conhecer o limite das outras culturas, dos outros mundos dessas outras gentes.
Não há nada como poder dizer o que bem nos apetece sem nos preocuparmos porque ninguém vai perceber o nosso dialecto.
Não há nada como viajar, perto ou longe, só ou acompanhado. Simplesmente sair.
Vale mais que ler 27 enciclopédias.
Não há outra coisa que mais me preencha. Até agora.

Carolina

domingo, 22 de junho de 2008

Duas Semanas

Serão duas semanas de novas experiências. Duas semanas sem pegar no telemóvel e em que a bateria vai durar no mínimo 5 dias em vez de um só.
Queria que coubessem na mala, que passássem por shampôs ou calças.

Carolina

sábado, 21 de junho de 2008

Primeiros passos

Porque é que ver as costas de uma pessoa aperta tanto cá no fundo? Aquele momento em que o olhar se desvia na direcção oposta, o rodar de calacanhares e os primeiros passos.

Seguido da esperança que o som desses mesmos passos pare e de repente os comeces a ouvir com menos espaço de intervalo. Até que alguém nos toca.

Como alguém me disse 'Isto não é uma despedida. Só vai demorar mais algum tempo até te tornar a dizer olá.'


Carolina

sexta-feira, 20 de junho de 2008

The Evolution of Dance



Está genial.

Carolina

Consequentemente

Claro que não. Porque eu sou boa para estar as 3.30 na estação de carcavelos.
Claro que não. Porque eu sou boa para emprestar dinheiro para comprares um gelado (mesmo sabendo que nao vou voltar a ver o brilho da moeda que te "emprestei").
Claro que não. Porque eu sou boa para dizer aos teus pais que estás comigo quando não estás.
Claro que não. Porque eu sou boa para ver 'O massacre no Texas'.
Claro que não. Porque eu sou boa para te ouvir.
Claro que não. Porque 'eu sou totalmente especial'.
Claro que não. Porque eu te faço massagens no pescoço quando bem entendes que te está a doer.
Claro que não. Porque sempre que precisas de um elástico em educação física eu to dou.
Claro que não. Porque eu respondo às tuas mensagens (seja a que hora for).
Claro que não. Porque trocamos testes só para tu (!) teres mais que oito.
Claro que não. Porque eu vejo a nascer do sol contigo (mesmo quando ele ja está bem grande no centro do céu).
Claro que não. Porque eu gosto de rir do que fazes (mesmo quando não tem piada).
Claro que não. Porque te explico geometria por telefone e repito cada vez que não percebes (ou não queres perceber).
Claro que não. Porque demoro mais tempo nas apresentações orais só para não apresentares.
Claro que não. Porque vou ter contigo a casa quando não te deixam sair.
Claro que não. Porque faço o que penso e tenciono fazer.
Claro que não. Porque te diverti quando brincámos com o sistema de rega.
Claro que não. Porque te avisei que vinha aí um tractor quando nos deitámos no meio da estrada para ver as estrelas.
Claro que não. Porque te cortei o tornozelo só para acreditarem que te tinhas magoado.
Claro que não. Porque escrevo mensagens queridas nas tuas pulseiras, nos teus sapatos, nos teus braços.
Claro que não. Porque tu sabes que me preocupo (demais).

- Sabes, às vezes penso que me preocupo demais com os outros e que nem sempre vale a pena.
- Claro que não!

Às vezes há momentos em que tudo nos bate à porta, consequentemente pensamos em tudo o que não devemos.

Quero ser mais do que aquelaqueestásemprelá. Quero ser aquelaqueestásempreparasiprópria e que tem quemestejasempreláparaquandoforpreciso. Por uma vez na vida.

É isto.


Carolina