quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Missão: Cama

Os meus pés fugiram.
Para onde? Não sei ao certo, mas nem energia tenho nas pernas para os poder procurar.
As minhas costas estão feitas num trinta e sete, o meu pescoço encontra-se bloqueado não conseguindo sequer endireitá-las por completo.
O meu braço direito encontra-se com uma nódoa negra de um murro do Miguel, ao qual ele diz que foi suave (há que referir)...
A dor de cabeça entrou sem autorização, instalou-se e recostou-se confortavelmente.
Sim, literalmente arrasto-me pelo chão.
Inteiramente feliz por ter Educação Física amanhã à primeira hora.

Carolina

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Mais?


What do you feel when you see all the homeless on the street?
Who do you pray for at night before you go to sleep?
What do you feel when you look in the mirror?
Are you proud?


Ainda nos queixamos do que temos, ou melhor, do que não temos.
Queremos sempre mais, queremos sempre mais.
Raiva ao ver estas imagens, sentir dor e angústia por as vezes me sentir tão injustiçada e irritada por coisas de nada.
Vou parar e olhar à minha volta.
Ainda me queixo?

Let me tell you about hard work
Minimum wage with a baby on the way
Let me tell you about hard work
Rebuilding your house after the bombs took them away
Let me tell you about hard work
Building a bed out of a cardboard box
Let me tell you about hard work
Hard work
Hard work
You don't know nothing about hard work


Carolina

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

I fly around


Last night, I turned into a fly
I got through your window and I landed in your eye
You were sleeping, you didn't mind
So I flew further down, inside your opened mouth

Down your throat, I tickled around
And then you cough me out, oh yeah, you cough me out
I hid behind the curtains till you fell asleep again
I just hope you understnad, I just wanna be your friend

Out on the street, inside a rubbish bin
Or a garbage can, depends on where you live
Oh, I live nowhere, now I'm a fly
I fly around, I fly around

And you will see me, hanging around
Outside your flat, inside your car, behind the chair
Well, everywhere
I'll be everywhere you are, just to let you know
I've been watching you around
You really oughta know

I fly around, I fly around



Sim, sinto a tua falta. Nota-se assim tanto?

Carolina

domingo, 26 de outubro de 2008

STOP SNOBBING


Sabem quando compram algo novo e o usam? Aquela sensação de que todos olham para ti e nós pensamos 'Hm este já está a olhar e está adorar' ou 'Estás a olhar é? Estás tão invejosa por não teres'. Isto já aconteceu a todos nós e sinceramante.. É estúpido. Há acto mais snob e que mostre mais falta de humildade que estes pensamentos? E depois fazemos aquele ar de que nada importa e que está tudo normal, como nada se tivesse passado, olhamos para a pessoa que nos olha e desviamos o olhar naquele momento em que somos as donas do mundo. Ridículo.

Não suporto. Mas às vezes é inevitável, faz-nos sentir tão seguras de nós que torna-se mágico 'Sim. Sinto-me bem, hoje sou capaz de tudo' isto só porque comprámos uns sapatos novos, ou aquelas calças que há tanto namorávamos da montra, ou aquela mala fantástica que vai deixar tudo de queixo caído...

Please, give me a break

Carolina

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Tudo


Venha o que vier sei que me são tanto, mas tanto agora. Porque agora sei que somos assim, iguais a nós próprias e só posso pedir um futuro ainda melhor, mais brilhante, mais artístico. Quero levar comigo as mãos cheias de memórias, cheias de risos e sorrisos, de momentos e recordações, isso ninguém me tira.
Quero uma estrada por percorrer e poder partilhar esse caminho a vosso lado porque sei que com vocês tenho tudo o que preciso, e nós sabemos do que se trata. Tornaram-se tão essenciais que nem sei expôr por palavras o papel fundamental que representam no meu dia-a-dia.
Adoro o quão diferentes conseguimos ser umas das outras e adoro todas as discussões que temos por opinarmos nas nossas diversas formas de ver o mundo. Adoro depois o riso, o nosso riso, os olhares indiferentes e o levantar do sobrolho, o som Marge, o 'Sim está bem mas já te calaste ou não?', o 'Ah estavas a falar comigo? É que com essa vozinha sinceramante...' ou o 'Vai-te embora ya? Quero privacidade agora estás a mais aqui' .
Adoro tudo de nós.
RSC@


Carolina

But you...

Excerto do filme Juno, esta música habitou a minha mente o resto do dia de hoje. Du du du du du du dudu




Your part time lover and a full time friend,
The monkey on the back is the latest trend,
I don't see what anyone can see,
In anyone else,
But you

Here is a church and here is a steeple,
We sure are cute for two ugly people,
I don't see what anyone can see,
In anyone else,
But you

We both have shiny happy fits of rage,
I want more fans, you want more stage,
I don't see what anyone can see,
In anyone else,
But you

I'm always tryin to keep it real,
Now I'm in love with how you feel
,
I don't see what anyone can see,
In anyone else,
But you

I kiss you on the brain in the shadow of the train,
I kiss you all starry eyed,
My body swings from side to side,
I don't see what anyone can see,
In anyone else,
But you

The pebbles forgive me,
The trees forgive me,
So why can't,
You forgive me?
I don't see what anyone can see,
In anyone else,
But you

Du du du du du du dudu
Du du du du du du dudu
I don't see what anyone can see,
In anyone else,
But you.


Carolina

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Oh baby, move on ok?

Superstar, where're you from, how's it going?
I know you...


Finalmente virei-te as costas.
Completamante cega no acreditar que talvez.. mas não.
Vontade de te chamar os maiores nomes à face da terra bem alto para todos ouvirem.
Mas serás assim tão importante?
- Não mesmo. Sim, tens razão. Para quê dar-me ao trabalho de o fazer quando simplesmente sei que nem o mereces, ou melhor, EU não o mereço.
Tiveste a tua hipótese.

E sim percebi que te achas tão mais daquilo que realmente és.

Lollipop, you must mistake you're a sucker
Carolina

Hurry hurry hurry


Nothing to do, no where to go, I wanna be sedated
Just get me to the airport put me on a plane
Hurry hurry hurry before I go insane
I can't control my fingers, I can't control my brain
Oh no no no no


124 DAYS TO LONDON

TIC tac, TIC tac


Carolina

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Pigmentos


Sim, é este o estado.
AMARTE é tão bom.


Carolina

Um pouco de...

SIM...



Cobardia


Carolina

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Por agora

Silêncio.
Toque.


Sim, sei que está tudo bem.
Agora.


Carolina

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Chuva quente

What if I said I miss you like hell?
What if, somehow, I wanted to go back to what we were?
What if I felt sorry for all of this, this that happened?
What if you were different?
What if you could put some issues apart and just let yourself go?
What if I didn't feel like shit everytime we talk?
What if this was easy for a moment?
What if I felt the same way I did before?
I really want those feelings back...

Remind me why we decided this was for the best.

Carolina

Verde neutro


That green eyes, yeah the spotlight, shines upon you
And how could, anybody, deny you
I came here with a load
And it feels so much lighter, now I’ve met you
And honey you should know, that I could never go on without you


Podia vir com um texto bonito, mas por agora quero só um texto normal, com simplesmente uma condição, mostrar a cor com que pintas as paredes do meu mundo.

Usas cores fracas, que não se destacam nem chamam a atenção, mas que fazem pior, deixam marca e como efeito secundário, viciam. Sim, és viciante.
Sei que és tão mais do que aparentas, e sei que queres ser mais, eu sei que queres dizer por aí bem alto o teu nome e o que amas na vida, abrires os olhos e ver que nada mudou à tua volta, mas sim dentro de ti. Queres sentir-te, mais do que com os outros, bem contigo mesma, e isso é uma luta constante. Há demasiadas feridas, demasiadas queimaduras e rasgões de pele ainda por sarar. Mas, novidade, algumas não saram. E disso só te posso prometer uma coisa, vou ajudar-te, não a curá-las (porque isso só tu, do teu jeito, o podes fazer) mas a tratá-las na esperança que passem mais depressa.

Sei que neste momento te encontras dentro da chamada bolha de protecção invisível, outra novidade, eu vejo-a todos os dias, e quero tanto que ela desapareça.
Preciso de um sorriso verdadeiro, uma gargalhada sentida, um olhar destemido, um café bem forte, uma queda e a gargalhada de novo, uma ressaca, um banho frio de mangueira, um shot de vida, uma chuvada que nos deixe apenas em nós e onde ninguém nos pode atingir, um comboio rápido e leve, um mar sem ondas, uns ténis verdes, um saco do pingo doce, umas calças de ganga, umas havaianas roxas, umas pipocas com gomas e fumo, uma corrida no comboio descalça, um 'tas nua pa', um tabuleiro de avelãs, um chupa partido no chão, um cappucino no Einstein, um aeroporto, uma música, uma queda nos provadores, uma prova de vestidos, um flirt com o empregado, um piscar de olhos, uma M.A. ship.
Lembraste disto? Eu lembro-me todos os dias.

Podemos ficar horas em silêncio, podemos não dizer uma única palavra ou pronunciar o mais singelo som, mas temos o poder de percorrer a mente uma da outra, e isso vale milhões.

És tanto, Susana.
Da tua M.A.

That green eyes, you’re the one that I wanted to find
And anyone who, tried to deny you must be out of their mind


Vem apanhar um avião comigo, vamos fugir sem olhar para trás.

Carolina

domingo, 19 de outubro de 2008

Vento. Branco. Contorno.


Acordei com o som da chuva a bater-me na janela, levantei-me pela perda de sono e pela vontade de sentir essa água escorrer-me pelos ombros e pela cara deixando-me cheia de vida de novo.
Tirei as roupas molhadas e enrosquei-me numa toalha de praia verde onde pude sentir o sal do mar da última vez que tive nela contigo. Soube-me a saudade.
Vesti um daqueles vestidos que só aparecem nos filmes felizes, onde aparece uma rapariga a correr pelos montes com o cabelo a contornar o vento e o vestido a adaptar-se a ela e ao espaço envolvente, e sim, era branco, e largo, e leve. Vi-me dentro dele e saí do meu ninho sem direcção. Desci a rua e o asfalto começou a tranformar-se em relva onde um caminho de pedras, que percorri aos saltos, me levou ao ponto mais alto em que já tive, onde de lá podia ver o que os meus olhos queriam ver, tudo o que eu imaginava querer naquele momento apareceu à minha volta. E eu queria chegar até essas coisas boas, desci do cume, na pressa de as alcançar, dei passos pouco cuidadosos, tinha medo que alguém chegásse primeiro. Tropecei. Caí.
Abri os olhos, enquanto estatelada no chão, e vi um dente de leão, peguei-lhe ao colo, não o queria destruir. Agora tinha uma ferida no joelho e os desejos na mão, nada ia mudar isso.


Carolina

It's cool to know nothing

What did you learn today?
I learned nothing
What did you do today?
I did nothing
What did you learn at school?
I didn’t go
Why didn’t you go to school?
I don’t know


Porque às vezes o nada ocupa espaço precioso a que só ele pertence.
Não quero ter mais certezas.

Carolina

sábado, 18 de outubro de 2008

Swing life away

Are we getting closer or are we just getting more lost?

Não estava à espera de sentir isto, o facto de não sentir nada daquilo que esperava. Estava preparada para enfrentar a desilusão e a dor de não te ter mais, mas não... inesperadamante não o senti, senti cansaço e sono de uma vida pouco terrena.
Senti o chão debaixo dos pés e o céu a observar-me de cima. Senti-me de mãos vazias, cheias de vento, a agarrar o que resta dos fios que prendem os balões, porque não os quero deixar voar sem que tenha um bom motivo.
Foi sem dúvida a melhor noite de sono que tive em dois meses, senti finalmente que pertencia onde me encontrava e sabe tão bem estar comigo novamente e não com todas as minhas outras facetas.
Tomei uma decisão que nunca pensei ser capaz de tomar, mas fi-la, superei o que esperava de mim e mesmo depois de tudo sinto-me finalmente bem.

A minha vida não depende de ninguém? Mentira. Depende. Depende do que me torna mais pessoa, mais Carolina, e sim tu tornaste, fizeste-me conhecer muito de mim e sabe tão bem senti-lo, sei que agora posso contar mais comigo do que com qualquer outra pessoa porque ninguém sabe melhor como me sinto bem neste momento do que eu própria.

Sabia o que me esperava mal pus os pés fora de casa mas tinha de o fazer, expôr o ponto final que há tanto queria gravar na minha vida, e agora ele está marcado e eu sinto-o.

Virei-te costas com um sorriso verdadeiro, senti-me a flutuar na calçada que pisei durante tempo indefinido, senti que o meu sonho tinha acabado de começar e eu não queria ser espectadora queria fazer parte dele. Fui para a praia e estava incoberto, só eu sei o quanto gosto de ver o mar reflectir o cinzento do céu, só eu, e ali fiquei horas ainda com aquele-sorriso-parvo estampado na minha cara.

E começou a chover... Achas que me mexi?

Saíste da minha vida da mesma forma que entraste, sem eu dar conta. Obrigado.

Carolina

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

If I turn into another

We all have a weakness
But some of ours are easy to identify.
Look me in the eye,
and ask for forgiveness.
We'll make a pact to never speak that word again.
Yes, you are my friend.
We all have something that digs at us,
at least we dig each other.


So when weakness turns my ego up
I know you'll count on me from yesterday.


If I turn into another
dig me up from under what is covering
the better part of me.

Sing this song
remind me that we'll always have each other
when everything else is gone.

We all have a sickness
that cleverly attaches and multiplies
No matter how we try.
We all have someone that digs at us,
at least we dig each other.
Carolina

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

?

Amo-te
(significado?)

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

When the day met the night


Porque há dias que parecem dois, há dias que parecem noites e noites que parecem poucas.

O tempo sou eu que o faço, quero poder dominar o preenchimento dos segundos que os formam, quero poder fazer o que quiser com ele e não me sujeitar a uns ponteiros que decidem a hora a que me devo levantar, almoçar ou deitar. Quero poder dizer que hoje não vou fazer isto só porque sim.

Quem diz que o dia é dia e noite é noite?

Quem me diz que é errado dormir de dia e andar por aí de noite?
Ninguém. O tempo é meu e não sou sujeito a ele, não quero ser.


Carolina

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Bem definido


Promise not to say another word
Nevermind, what's done is done.


Desejo.
Quero um último desejo antes de te fechar a porta e dar duas voltas à chave.
Quero um último desejo antes de (tentar) pôr de parte todas as palavras, risos e experiências que conhecemos.
Desejo, não um final feliz, sem rancor, não uma zanga que nos faça (parecer) esquecer tudo o que ficou de nós. Quero simplesmente um final. Uma situação com um ponto final bem definido.

Bring some change up to the bridge
Bring some alcohol
There we'll make a final wish
Just before the fall

Carolina

Talvez amanhã mude

And I wanna believe you
When you tell me that it'll be okay
Yeah, I try to believe you
But I don't

When you say that it's gonna be
It always turns out to be a different way
I try to believe you
Not today




Não posso prometer que o dia de amanhã seja melhor que o dia de hoje, por maior que seja a minha vontade, em torná-lo não só num dia mas, no dia. Queria ter controlo sobre o futuro (e talvez tenha...), assim ia evitar todos estes momentos menos bons em que me dedico a pensar nos 'e se...' porque os 'e se...' não passam disso mesmo, incertezas, que de momento não preciso.
Preciso de uma brisa de realismo, preciso que me rebentem a bolha invisível que me rodeia.
Mas só hoje...


I'ts always been up to you
Lets turn it around, it's up to me
I'm gonna do what I have to do

Carolina

domingo, 5 de outubro de 2008

Ultrapassar

Have you ever been a part of something
that you thought would never end?
And then, of course, it did.
Have you ever felt the weight inside you,
pulling away inside your skin?
Then something had to give...

And now something, has kept me here too long...
And you can't leave me, if I'm already gone.
.
A capacidade de conseguir passar à frente, ter a força de deixar para trás os momentos e palavras que marcaram a nossa memória, deixá-los suspensos, em repouso enquanto nos libertamos e ansiamos a procura de novas sensações, novos sorrisos, algo de verdadeiro que nos faça sentir em casa, que nos faça querer mais e melhor, que nos faça pensar: 'Vou alargar o limite dos meus sonhos, sei que consigo mais'. Essa busca incessante e nunca suficiente diz-me, agora, para largar parte do que tenho.
Largar... Não. Guardar, isso sim.


Carolina

sábado, 4 de outubro de 2008

Secrets and Lies



- I'm not really in a band.
- I don't really work for a label.
- I live in Detroit, not L.A.
- I've never been in Manhattan.
- Truth is... I've been sleeping in my car.
- It's ok. This isn't my appartment.


... I'm not saying I love you. I will say I'll be true...

Carolina

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Pormenor que desaponta

P.S. - Ficou sem gás.

(grito)


Carolina

Fora do possível

Há uma coisa que ainda não consigo fazer: dividir-me em mais que um. Desculpem, não consigo.
Não posso ser uma pessoa contigo, nem contigo, nem também contigo. Não consigo dar para todos pondo-me a mim no final das pessoas com as quais quero estar.

Arranjem-se.

Carolina