Quem te apurou?
Como os anos passam por nós
É ver o tempo deixar-nos sós
E esperamos que justifiquem ou que nasça pelo menos alguma razão ao motivo pelo qual vai cedendo o corpo então aos anos.
Sinto mais do que preciso
Perco a voz ganho juízo
E quem fui eu não sou mais
Mudam gostos perco peso
Perco medos e cabelo
E quem fui eu não sou mais
Algo melhorou, ficámos sábios… pelo menos aos olhos dos outros.
Ser responsável compete a poucos, a bem poucos....
Não dependemos, daqui para a frente, de ninguém, quer dizer… o sexo agora implica quase sempre alguém, e ainda bem.
Sinto mais do que preciso
Perco voz ganho juízo
E quem fui eu não sou mais
Mudam gostos perco peso
Perco medos e cabelo
E quem fui eu não sou mais
Não choro as partes que estão para trás.
Não concluo, o meu tempo não é uma canção, que tem quase sempre rima certa, métrica e refrão
E esta acabou.
Klepht
Carolina
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