O frio faz-me pensar na naquilo que não tenho.
O frio faz-me sentir que não estás.
Apetece-me um gorro de lã gorda.
Apetece-me uma manta pesada.
Quero sentar-me num chão de jardim e aninhar-me no teu frio.
Quero ter um sono tão profundo que pareça, por momentos, leve.
O vento sopra na minha direcção, arrepia, contrai, magoa.
Alguém tem um pijama à mão?
Quero ficar na ronha de ti para sempre.
Quero acordar de madrugada.
Abrir os olhos e ver humidade.
Abrir as mãos e sentir relva entre os dedos.
Não me acordem hoje, pode ser?
Deixar as pestanas enrolarem.
Deixar os lábios contarem segredos.
Quero nadar em nuvens de cetim.
Quero sentir leveza nos sonhos.
Cheira às primeiras horas de mar.
Cheira a lençóis mornos.
Acordar no verde e lama.
Acordar rodeada de ar e estrada.
Sentir como quem ama.
Sentir tudo e não ter nada.
Agarra-o. Acende-o.
Fumo num pijama.
Carolina
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
Misguided Ghosts
I'm going away for a while
But I'll be back, don't try to follow me
'Cause I'll return as soon as possible
See I'm trying to find my place
But it might not be here where I feel safe
We all learn to make mistakes
And run
From them, from them
With no direction
Run from them, from them
With no conviction
I'm just one of those ghosts
Travelling endlessly
Don't need no road
In fact they follow me
And we just go in circles
But now I'm told that this life
And pain is just a simple compromise
Ao we can get what we want out of it
Someone care to classify,
A broken heart and twisted minds
So I can find someone to rely on
So run
To them, to them
Full speed ahead
Oh you are not
Useless
We are just
Misguided ghosts
Travelling endlessly
The ones we trusted the most
Pushed us far away
And there's no one road
We should not be the same
But I'm just a ghost
And still they echo me
They echo me in circles
But I'll be back, don't try to follow me
'Cause I'll return as soon as possible
See I'm trying to find my place
But it might not be here where I feel safe
We all learn to make mistakes
And run
From them, from them
With no direction
Run from them, from them
With no conviction
I'm just one of those ghosts
Travelling endlessly
Don't need no road
In fact they follow me
And we just go in circles
But now I'm told that this life
And pain is just a simple compromise
Ao we can get what we want out of it
Someone care to classify,
A broken heart and twisted minds
So I can find someone to rely on
So run
To them, to them
Full speed ahead
Oh you are not
Useless
We are just
Misguided ghosts
Travelling endlessly
The ones we trusted the most
Pushed us far away
And there's no one road
We should not be the same
But I'm just a ghost
And still they echo me
They echo me in circles
Parapa pararapara
Sim, eu faço sempre um drama. E depois arrependo-me sempre. Passo por idiota, choramingas, fico conhecida pela sensível. Mas não. Não sou. Simplesmente há momentos em que dizer tudo o que sentimos parece a melhor opção e que vai mudar o (nosso) mundo. Mas não. Não vai. E agora nada a fazer, o que está dito está dito, o que está feito está feito, e quem é otário continua otário, e eu... Bem eu continuo a roer as unhas.
Carolina
Carolina
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
Acorda
Entorna-me o café com leite no vestido branco.
Prega-me uma rasteira no meio da estrada.
Cola-me uma pastilha no cabelo.
Rasga-me apontamentos.
Despenteia-me.
Puxa-me as calças para baixo no meio do corredor.
Parte-me o ecrã do telemóvel.
Estraga-me os phones do iPod.
Come o meu último Halls.
Mas.. por favor, faz alguma coisa.
Carolina Duarte Lima
Prega-me uma rasteira no meio da estrada.
Cola-me uma pastilha no cabelo.
Rasga-me apontamentos.
Despenteia-me.
Puxa-me as calças para baixo no meio do corredor.
Parte-me o ecrã do telemóvel.
Estraga-me os phones do iPod.
Come o meu último Halls.
Mas.. por favor, faz alguma coisa.
Carolina Duarte Lima
domingo, 8 de novembro de 2009
sábado, 7 de novembro de 2009
Heartless
Alguém acredita neste vídeo?
They don't know what we been through
They don't know about me and you
So I got something new to see
And you just gonna keep hating me
And we just gonna be enemies
I know you can't believe
I could just leave it wrong
And you can't make it right
I'm gonna take off tonight
Caroli.
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
The Gossip
Work yourself into a panic
Bent outta shape
And then take me for granted
Like nothings changed
All my friends are asking
Why you're that way
But I can't explain
Why I call your number twice
Bent outta shape
And then take me for granted
Like nothings changed
All my friends are asking
Why you're that way
But I can't explain
Why I call your number twice
But it rang and rang
Against my best friends advice
I should be ashamed
You did it to me once
You'll do it again
I need more of your assistance now
Against my best friends advice
I should be ashamed
You did it to me once
You'll do it again
I need more of your assistance now
C
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
Dás-me a mão?
Não quero que as coisas percam sentido, mas que ganhem significado.
Gostava que percebecesses o que quero dizer quando não digo. Aquilo que fica amuchucado na voz, aquilo que aperta, arranha as paredes do crânio, como a fuga que nunca chega a acontecer.
Onde estás? Perdeste-te no caminho de lá, ou perdeste-te em mim, local sem saída ainda descoberta, sem alma contornada, sem vincos traçados. Não sei como me abandonar só para te ter em plenitude. Diriges-te na direcção oposta de ti, quero acreditar, embora saiba que para onde vais seja um passo mais longe do meu ponto.
Muda de ponto de vista, por um segundo, muda de prespectiva. Põe-te em mim, vê a vista deste patamar. Chegas à conclusão, se atentamente olhares, que nada é o que parece. O nada torna-se ar, e ar pesa, quando não estás.
Dás-me a mão?
C.
Gostava que percebecesses o que quero dizer quando não digo. Aquilo que fica amuchucado na voz, aquilo que aperta, arranha as paredes do crânio, como a fuga que nunca chega a acontecer.
Onde estás? Perdeste-te no caminho de lá, ou perdeste-te em mim, local sem saída ainda descoberta, sem alma contornada, sem vincos traçados. Não sei como me abandonar só para te ter em plenitude. Diriges-te na direcção oposta de ti, quero acreditar, embora saiba que para onde vais seja um passo mais longe do meu ponto.
Muda de ponto de vista, por um segundo, muda de prespectiva. Põe-te em mim, vê a vista deste patamar. Chegas à conclusão, se atentamente olhares, que nada é o que parece. O nada torna-se ar, e ar pesa, quando não estás.
Dás-me a mão?
C.
terça-feira, 3 de novembro de 2009
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