É como aquelas alturas em que vais ao teu restaurante preferido, aquele a que sempre vais quando mais te falta algum conforto, ou te queres sentir bem com a tua própria e miserável vida, e pedes o teu prato favorito, aquele cheio de molho que no fim desaparece quando lhe passas o pão.
Ficas cheio, dizes que comeste que nem um boi e até que vais a rebolar para casa.
Mal sabia eu que segundos após dizeres isso, o empregado passa de longe com um bolo de chocolate, ainda quente, que te deixa descontrolado.
Pergunto-te se queres comer um. Dizes que não.
Vou pagar a conta, viro-me e dou por ti a saires com uma caixa cheia desse chocolate entre braços, e a baba a escorrer-te no peito.
Não tinhas dito que estavas cheio? Ah e que não o querias?
Penso para comigo, e só imagino este discurso a sair-te da boca: Tenho vontade, vou pedir uma fatia, acho que não consigo resistir. Obrigado, sei que posso contar sempre contigo para as melhores entradas. Sabes, eu, sou sempre o prato principal.
É bom que morras de indegestão.
Eu neste caso posso ter sido o restaurante, mas não vou fazer outra vez de Rennie.
3 comentários:
poor laina :(
poor me, que leio estas coisas todas e não percebo ou entendo um cu do que se está a passar.
de todo.
ja eu apanhei perfeitamente
Enviar um comentário