Amor é um livro
Sexo é esporte
Sexo é escolha
Amor é sorte...
Amor é pensamento
Teorema
Amor é novela
Sexo é cinema..
Sexo é imaginação
Fantasia
Amor é prosa
Sexo é poesia...
O amor nos torna
Patéticos
Sexo é uma selva
De epiléticos...
Amor é cristão
Sexo é pagão
Amor é latifúndio
Sexo é invasão
Amor é divino
Sexo é animal
Amor é bossa nova
Sexo é carnaval
Amor é para sempre
Sexo também
Sexo é do bom
Amor é do bem...
Amor sem sexo
É amizade
Sexo sem amor
É vontade...
Amor é um
Sexo é dois
Sexo antes
Amor depois...
Sexo vem dos outros
E vai embora
Amor vem de nós
E demora...
Amor é isso
Sexo é aquilo
E coisa e tal!
E tal e coisa!
domingo, 27 de dezembro de 2009
O melhor dos poemas
domingo, 20 de dezembro de 2009
A bolt.
Sem dar conta, já o completas, agarras-lhe a mão, brincas na sua barriga, arranhas-lhe as costas.
Apercebes-te e já estás sobre ele, ouves-lhe o batimento cardíaco, irregular, sentes o calor da mão que te toca, beijas-lhe o ombro.
Mas nunca lhe olhas nos olhos.
Nunca te pertenceu.
Podes ter envolvido o meu coração em papel de seda.
Mas não é suficiente, preciso de algo mais eficaz, e quente.
C. Lima
sábado, 19 de dezembro de 2009
Ontem foi assim

Porque eu estou que não me entendo
Dança tu que eu fico assim
Hoje não me recomendo
Mas tu pões esse vestido
E voas até ao topo
E fumas do meu cigarro
E bebes do meu copo
Mas nem isso faz sentido
Só agrava o meu estado
Quanto mais brilha a tua luz
Mais eu fico apagado
Amanhã eu sei já passa
Mas agora estou assim
Hoje perdi toda a graça
Não queiras saber de mim
Dança tu que eu fico assim
Porque eu estou que não me entendo
Não queiras saber de mim
Hoje não me recomendo
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
domingo, 13 de dezembro de 2009
Aconteceu

When somethings cold, let me put a little fire on it
If somethings old, I wanna put a bit of shine on it
When somethings gone, I wanna fight to get it back again
When somethings broke, I wanna put a bit of fixin on it
When somethings bored, I wanna put a little exciting on it
If somethings low, I wanna put a little high on it
When somethings lost, I wanna fight to get it back again
When signals cross, I wanna put a little straight on it
If theres no love, I wanna try to love again
I’ll say your prayers, I’ll take your side
I'll find us a way to make light
I'll dig your grave, we'll dance and sing
What's saved could be one last lifetime
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
Minha

terça-feira, 8 de dezembro de 2009
The Prodigy
domingo, 6 de dezembro de 2009
Queria escrever sobre ti.
Adoro quando .................... e me ....................... .
Gostas que te ........................ e te ........... .
E se .....................................?
Quando ...................... e as luzes, ................. , eu .................................. .
Não espero nada, mas sim ............. .
.......... -te.
C............ .
Amanhã

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
Segredos.
Fico ocupada em pensar no tudo, no estranho, no politicamente correcto, no socialmente errado. Na areia colada aos sapatos, no escuro, nos actos sem música de fundo. No perto demais, no tempo a menos, nas palavras somente pensadas. Segredos.
E agora que me tiraste o sono, queres devolver-me o que deste?
Sweetie Pie
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
Dia 1
Há quanto tempo não te arde o coração?
Carolina
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
Fumo num pijama
O frio faz-me sentir que não estás.
Apetece-me um gorro de lã gorda.
Apetece-me uma manta pesada.
Quero sentar-me num chão de jardim e aninhar-me no teu frio.
Quero ter um sono tão profundo que pareça, por momentos, leve.
O vento sopra na minha direcção, arrepia, contrai, magoa.
Alguém tem um pijama à mão?
Quero ficar na ronha de ti para sempre.
Quero acordar de madrugada.
Abrir os olhos e ver humidade.
Abrir as mãos e sentir relva entre os dedos.
Não me acordem hoje, pode ser?
Deixar as pestanas enrolarem.
Deixar os lábios contarem segredos.
Quero nadar em nuvens de cetim.
Quero sentir leveza nos sonhos.
Cheira às primeiras horas de mar.
Cheira a lençóis mornos.
Acordar no verde e lama.
Acordar rodeada de ar e estrada.
Sentir como quem ama.
Sentir tudo e não ter nada.
Agarra-o. Acende-o.
Fumo num pijama.
Carolina
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
Misguided Ghosts
But I'll be back, don't try to follow me
'Cause I'll return as soon as possible
See I'm trying to find my place
But it might not be here where I feel safe
We all learn to make mistakes
And run
From them, from them
With no direction
Run from them, from them
With no conviction
I'm just one of those ghosts
Travelling endlessly
Don't need no road
In fact they follow me
And we just go in circles
But now I'm told that this life
And pain is just a simple compromise
Ao we can get what we want out of it
Someone care to classify,
A broken heart and twisted minds
So I can find someone to rely on
So run
To them, to them
Full speed ahead
Oh you are not
Useless
We are just
Misguided ghosts
Travelling endlessly
The ones we trusted the most
Pushed us far away
And there's no one road
We should not be the same
But I'm just a ghost
And still they echo me
They echo me in circles
Parapa pararapara
Carolina
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
Acorda
Prega-me uma rasteira no meio da estrada.
Cola-me uma pastilha no cabelo.
Rasga-me apontamentos.
Despenteia-me.
Puxa-me as calças para baixo no meio do corredor.
Parte-me o ecrã do telemóvel.
Estraga-me os phones do iPod.
Come o meu último Halls.
Mas.. por favor, faz alguma coisa.
Carolina Duarte Lima
domingo, 8 de novembro de 2009
sábado, 7 de novembro de 2009
Heartless
Alguém acredita neste vídeo?
They don't know what we been through
They don't know about me and you
So I got something new to see
And you just gonna keep hating me
And we just gonna be enemies
I know you can't believe
I could just leave it wrong
And you can't make it right
I'm gonna take off tonight
Caroli.
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
The Gossip
Bent outta shape
And then take me for granted
Like nothings changed
All my friends are asking
Why you're that way
But I can't explain
Why I call your number twice
Against my best friends advice
I should be ashamed
You did it to me once
You'll do it again
I need more of your assistance now
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
Dás-me a mão?
Gostava que percebecesses o que quero dizer quando não digo. Aquilo que fica amuchucado na voz, aquilo que aperta, arranha as paredes do crânio, como a fuga que nunca chega a acontecer.
Onde estás? Perdeste-te no caminho de lá, ou perdeste-te em mim, local sem saída ainda descoberta, sem alma contornada, sem vincos traçados. Não sei como me abandonar só para te ter em plenitude. Diriges-te na direcção oposta de ti, quero acreditar, embora saiba que para onde vais seja um passo mais longe do meu ponto.
Muda de ponto de vista, por um segundo, muda de prespectiva. Põe-te em mim, vê a vista deste patamar. Chegas à conclusão, se atentamente olhares, que nada é o que parece. O nada torna-se ar, e ar pesa, quando não estás.
Dás-me a mão?
C.
terça-feira, 3 de novembro de 2009
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
Hipermetropia.
'Carolina sente-se aí nessa cadeira e leia as letras à medida que vou dizendo'
Estava muito bem a ler, e nunca mais acabavam de aparecer mais e mais pequenas letras quando sou interrompida:
'Carolina, não era suposto conseguir ler estas letras. A Carolina vê demasiado bem'
'Vejo demasiado bem? Como assim?'
'Tem Hipermetropia, o oposto de miopia. Basicamente tu vês a 150 por cento.'
'Mas isso é possível?'
'Sim. Cada pessoa tem de reserva normalmente três dióptrias, para à medida que a visão vai piorando com a idade esta ser compensada. Tu já estás a usar essa reserva.'
'Ah... Uau.'
'Vou-te receitar uns óculos. AHAH neste caso para veres pior!'
Foi nesta altura que se fez o Chocapic. Óculos para ver pior? Só comigo.
Carolina.
terça-feira, 27 de outubro de 2009
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
Nuvens

quarta-feira, 21 de outubro de 2009
Pulp Fiction
Vincent: "What?"
Mia: "Uncomfortable silences. Why do we feel it's necessary to yak about bullshit in order to be comfortable?"
Vincent: "I don't know."
Mia: "That's when you know you found somebody special. When you can just shut the fuck up for a minute, and comfortably share silence."
Melhor filme.
Carolina Faria
Assim:
Nem sabe porque ama, nem o que é amar...
Amar é a eterna inocência,
E a única inocência é não pensar...
A.C.
domingo, 18 de outubro de 2009
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
Voltamos dentro de 30seg.
A verdade é que mal começa o intervalo, ocorre um ritual.
Levanto-me, vou a casa de banho para me preparar para a segunda parte do filme, volto para o sofá à espera que comece, fico farta de esperar e dá-me uma fomezinha, vou a cozinha, encho um copinho de leite e um vou buscar o pacote de bolachas, volto ao sofá, já frio, vejo uns quantos anúncios (sempre na esperança de que o próximo irá ser o último), decido então afogar as mágoas no meu telemóvel, ligo às avós (para depois não ouvir reclamações das mesmas), ligo à Susana (que entretanto tem o pai a descer as escadas logo tem de desligar), ligo à Sampaio (que não se cala mas quando a conversa está mesmo interessante ocorre uma necessidade extrema e quase fatal de ir à casa de banho), desisto do telemóvel, olho para o televisor e continua na mesma, decido então mudar de canal (já repararam que os canais dão o intervalo todos ao mesmo tempo?), percorro os canais de música, percorro os Discovery's e os Odisseia's (naquela de dar em intelectual) e depois vou (só espreitar) o E!Entertainement (O quê? A Kim Kardashian perdeu 10kg em dois meses sem dietas? Os 25 piores momentos televisivos de sempre. Os melhores corpos masculinos deste Verão. Hu que interessante), acabo por ficar a ver o canal, depois lembro-me que estava a ver um filme antes, pára tudo, engasgo-me coma última bolacha do pacote, procuro o comando (que ainda há dois segundos estava ao meu colo mas com a histeria emigrou para debaixo do sofá), finalmente encontro o comando, mudo para o filme, vejo uma cena, o ecrã fica preto e a dizer CAST no meio a letras brancas, o filme já estava a acabar. Tal como a minha paciência.
Conclusão: se os intervalos fossem mais curtos, a vida era muito mais fácil e o mundo muito mais cor de rosa. Sem dúvida.
P.S.: Já agora. É só de mim, ou o novo anúncio do Pingo Doce é simplesmente ridículo? Ah e porque é que a musiquinha do anúncio passa na rádio igualmente? Há coisas que me ultrapassam sinceramente.
Carolina Faria
sábado, 10 de outubro de 2009
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
Quem é Idiota afinal?
Porque é que os homens são idiotas? Hmm. Respondam lá. Façam-me lá esse favorzinho.
Outra questão. Sendo os homens idiotas, por que é que as mulheres, na sua grande maioria, gostam deles? Hmm. E esta hein?
Mais uma questão. Não façam essa cara que eu sei que vocês gostam. Porque é que as mulheres, sabendo a priori que os homens são idiotas e ponto final, dizem sempre no início de uma relação 'ah este é diferente' quando depois se vem a verificar que ele para além de idiota é otário?
Alguém tem capacidade de me responder?
Conclusão: Os homens são idiotas. E só o deixam de ser quando ficamos nós mulheres idiotas por pensar que eles desta vez não serão idiotas.
Terei direito a aplauso? Se calhar. Não.
Carolina
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
Escamas.
Tiro os brincos, o relógio, os anéis.
Olho-me ao espelho:
'Gostava de ser peixe, só para ter três segundos de memória'
C.
quarta-feira, 30 de setembro de 2009
Green Day - 28.09.2009
Quem esperou tanto tempo por uma nova vinda a Portugal, isto não foi nada.
Sem dúvida um dos melhores que tive a oportunidade de assistir.
Não deu mesmo para acreditar neste concerto:
sábado, 26 de setembro de 2009
Je ne t'aime plus mon amour
... e eis uma música que me realmente se enquadra com eu, me, moi, je.
Cover de Robbie Williams da original de Manu Chao. Tão bom, gosto tanto.
Hear me when I come baby..
Queen of the Bongo.
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
Toys'r'us
You don’t like me
You just want the attention
I’m not your toy
Às vezes quem gostava que fosses homem era eu, assim sim poderia haver luta.
CDLF
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
Então e tu?
E é deprimente eu saber o teu próximo passo, entender a tua atitude por mais inconcebível que seja, detectar o teu mais ínfimo pensamento, quando de mim conheço parte incerta.
Serei eu incoerente?
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
Porto? Quando Quando?
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
sexta-feira, 4 de setembro de 2009
Português Suave
terça-feira, 1 de setembro de 2009
Imaginem:
domingo, 30 de agosto de 2009
sábado, 29 de agosto de 2009
Rachmaninoff.



terça-feira, 18 de agosto de 2009
Limitado, tu. (continuação)
Odeio-te pelo facto de sentir falta de alguém que não o sente também. Odeio ter de me sentir mais uma no teu mundo de conhecidos. Não te percebo, és confuso com as palavras, ainda mais com os gestos. Sinto que sim mas dizes que não, sempre assim foste, e sempre o soube.
Admito que me senti na merda, que passei provavelmente por uma das piores sensações, a de assistir a queda de algo sem a poder evitar. Sentir que não sou nada e que não tenho capacidades para o mudar. O que é que tu dizes respeito a isto? Nada.
O que posso concluir disto? Tudo.
Recebi uma mensagem, e não era tua.
C.
Limitado, tu.
Well, I guess I'll make my own way
Eu agi, comportei-me, falei, mal.
Eu comento, desrespeito, mando a baixo, as tuas escolhas.
Se sou má pessoa porque te custa tanto deixares-me?
Cause you know we're not the same
Não é a melhor e mais poderosa desculpa, o culparmos os outros?
Culpa-me, grita-o ao mundo. Tu saberás sempre a verdade por mais que digas aos outros o contrário.
Nós não somos. Fomos.
Well, it's nice to meet you, sir
I guess I'll go, I best be on my way out
Ser importante para ti,não duvido que fosse. Alguém tinha de te limpar as feridas.
Percebi agora que não te sou nada, de que nada valeu a pena porque não passo de mais uma pessoa que circula no mundo. E passado este tempo todo, por incrível que pareça, não me está a custar assim tanto virar costas. Aplauso.
Eu nunca o poderia ser. Nunca poderia competir com ela, porque:
Ignorance is your new best friend.
Sempre o foi. Eu é que nunca o percebi.
Carolina.
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
Observações do mundo
My bed's too big for just me
Sim coração, eu não controlo o teu batimento, mas podes sempre dançar ao meu ritmo.
Carolina.
All together:
twist it at the end
light it up
take a puff
and pass it to you're friend.
quarta-feira, 5 de agosto de 2009
Para terminar
Um dia descobrimos que beijar uma pessoa para esquecer outra, é uma estupidez. Não só não esqueces a outra pessoa como pensas muito mais nela...
Um dia descobrimos que se apaixonar é inevitável...
Um dia percebemos que as melhores provas de amor são as mais simples...
Um dia percebemos que o comum não nos atrai...
Um dia saberemos que ser classificado como o "bonzinho" não é bom . .
Um dia perceberemos que a pessoa que nunca te liga é a que mais pensa em ti...
Um dia percebemos que somos muito importante para alguém, mas não damos valor a isso...
Um dia percebemos como aquele amigo faz falta, mas ai já é tarde demais...
Enfim...
Um dia descobrimos que apesar de viver quase um século esse tempo todo não é suficiente para realizarmos todos os nossos sonhos, para dizer tudo o que tem que ser dito...
O jeito é: ou nos conformamos com a falta de algumas coisas na nossa vida ou lutar para realizar todas as nossas loucuras...
Quem não compreende um olhar também não compreenderá uma longa explicação.
terça-feira, 4 de agosto de 2009
Vício
Tornou-se vício. Necessidade.
Viajar é...
sexta-feira, 24 de julho de 2009
Barcelona!?

Com espanto face a toda a situação e com alguma revolta disseste:
'Já viste, um artigo sobre Barcelona e põem uma fotografia de Londres'
'Ya vê-se aí aquele edifício que parece um ovo da Páscoa'
'Qual ovo da Páscoa, parece um foguetão, ou um supositório'
'Ou um tampão...'
.... os risos pararam de repente e fomos invadidos por um silêncio constragedor...
Ao que respondemos ambos ao mesmo tempo com cara de kamonsnana:
'Isto não é Londres'
A reacção é indescritivel, de momento.
Carolina (e Ricardo)
quarta-feira, 22 de julho de 2009
Dumb.

O termo assim também pode referir-se ao uso inadequado do juízo, ou insensibilidade a nuances por uma pessoa que se julga inteligente.
Sapato.
Um passo aqui, um passo ali, o próximo passo é sobre o topo do mundo.
E é isto.
C.
terça-feira, 21 de julho de 2009
Embora eu não o queira.
Fizeste-me perceber que, às vezes, não vale a pena revelarmos como nos sentimos, ver o lado positivo das coisas ou tentar lutar por algo que não vai ser ganho. Mas eu não me deixo ficar e prefiro ser estúpida ao lutar por algo que não vou ter. Mas tens de perceber uma coisa, neste momento estou cansada de tentar em vão, de querer alguém que já não existe, nem quer voltar a existir.
Perder-te foi algo que nunca pensei que viesse a acontecer. E nunca pensei que me custásse tanto suportar essa idéia. Fazes-me falta, e magoa-me que saibas disso e não o tentes mudar por opção própria.
Por momentos chego a pensar que sobrevalorizei a tua amizade. Não mereces mesmo o que faço por ti, é sempre a esta conclusão que chego, mas por algum motivo nunca te deixei, não tenho por hábito virar as costas a alguém a que chamo de Melhor Amigo. Mas pelos vistos isso para ti não apresenta qualquer tipo de dificuldade.
Segue-me
domingo, 19 de julho de 2009
The Killers. Lisboa09
'Tenho os pés feitos em merda pa...'
'Pés? Eu nem sei o que isso é neste momento.'
E não sabia mesmo, tava exausta.
Exaustão que ao sentir o início do concerto fugiu, talvez na tentativa de encontrar melhor lugar.
Rodeados de mãos, pessoas, saltos, calor, suor e berraria, resultou algo - um dos melhores concertos que alguma vez presenciei.
Não há palavras.
Já entendo o porquê do seu nome. Mataram-me mesmo.
A minha voz neste momento é reflexo do quão bons eles foram.
«Nós somos os The Killers e esta noite somos vossos».
Carolina
quinta-feira, 16 de julho de 2009
Pink.
Pink it's not even a question
Pink on the lips of your lover, 'cause
Pink is the love you discover
Pink as the bing on your cherry
Pink 'cause you are so very
Pink it's the color of passion
`Cause today it just goes with the fashion
Pink it was love at first sight, yeah
Pink when I turn out the light, and
Pink gets me high as a kite
And I think everything is going to be all right
No matter what we do tonight
Pink You could be my flamingo, 'cause
Pink is the new kinda lingo
Pink like a deco umbrella
It's kink - but you don't ever tell her
Pink it was love at first sight
Pink when I turn out the light
Pink gets me high as a kite
And I think everything is going to be all right
No matter what we do tonight
I want to be your lover
I wanna wrap you in rubber
As pink as the sheets that we lay on
Pink is my favorite crayon, yeah
Pink it was love at first sight
Pink when I turn out the light
Pink it's like red but not quite
And I think everything is going to be all right
No matter what we do tonight
segunda-feira, 13 de julho de 2009
Alive.

De um lado para outro estávamos nós, à procura do nosso cantinho, aquele que melhor nos caracterizasse. Mudámos de palco dezenas de vezes, acompanhados das jolinhas fresquinhas e dos cachorros rascas que não eram apresentados nas bancas.
Tudo se começou a compôr quando os The Kooks subiram ao palco. Não sei quando é que o vocalista se tornou tão interessante. Mas, estava à espera de mais, e não tocaram a Seaside o que me deixou em baixo.
A maior surpresa da noite foi o concerto dos Blasted Mechanism. Que espectáculo, com orgulho afirmo que adorei a performence desta banda portuguesa. Não estava de todo à espera.
Placebo. Meu Deus, que concerto. Preencheu todas as minhas expectativas. Músicas como a For What It's Worth e a Bitter End, deixaram-me completamente estupefacta.
E os meus personal favorite, The Prodigy, uns dizem que não gostam, ou que nunca ouviram ou que raio que os parta. Foi avassalador, senti-me num mundo totalmente à parte. Talvez por isso tenha chegado a casa toda negra.
The writing's on the wall, it won't go away. It's an Omen, you just run out of automation
Carolina
quinta-feira, 9 de julho de 2009
Rebuçado.
Sabe a cereja. Ou maçã se preferires.
Sabe ao que o vento sopra.
Sabe ao som das minhas palavras na tua boca.
Toma um rebuçado.
É vermelho. Ou verde se preferires.
É da cor que tu sentires.
É curvo como o teu cheiro.
Toma um rebuçado.
Aparenta doçura. Ou acidez se preferires.
Aparenta a cremosidade da tua silhueta.
Aparenta o mistério do teu olhar.
Toma este rebuçado. Sim, este que está seguro bem na palma da minha mão.
Deixa-o colar-se na boca.
Atreve-te a trincá-lo. Gosto desse som.
Simples coisa doce que muda o tom da tua língua, a profundidade do rosto, a altura do teu ego. O amor é cego. Mas não insípido.
Carolina
segunda-feira, 6 de julho de 2009
Art Manifesto
Art Art I want you
Art you make it pretty hard not to
and my heart is trying hard here, to follow you but I can't always tell if I'm up to.
Carolina
Os que me matam
Carolina
terça-feira, 30 de junho de 2009
Preciso
inexpugnáveis e impenetráveis,
firmes e surdos como rochedos.
Preciso urgentemente de adquirir certezas,
certezas inabaláveis, imensas certezas, montes de certezas,
certezas a propósito de tudo e de nada,
afirmadas com autoridade, em voz alta para que todos oiçam,
com desassombro, com ênfase, com dignidade,
acompanhadas de perfurantes censuras no olhar carregado, oblíquo.
Preciso urgentemente de ter razão,
de ter imensas razões, montes de razões,
de eu próprio me instituir em razão.
Ser razão!
Dar um soco furibundo e convicto no tampo da mesa
e espadanar razões nas ventas da assistência.
Preciso urgentemente de ter convicções profundas,
argumentos decisivos,
ideias feitas à altura das circunstâncias.
Preciso de correr convictamente ao encontro de qualquer coisa,
de gritar, de berrar, de ter apoplexias sagradas
em defesa dessa coisa.
Preciso de considerar imbecis todos os que tiverem opiniões diferentes da minha,
de os mandar, sem rebuço, para o diabo que os carregue,
de os prejudicar, sem remorsos, de todas as maneiras possíveis,
de lhes tapar a boca,
de lhes cortar as frases no meio,
de lhes virar as costas ostensivamente.
Preciso de ter amigos da mesma cor, caras unhacas,
que me dêem palmadinhas nas costas,
que me chamem pá e me façam brindes
em almoços de camaradagem.
Preciso de me acocorar à volta da mesa do café,
e resolver os problemas sociais
entre ruidosos alívios de expectoração.
Preciso de encher o peito e cantar loas,
e enrouquecer a dar vivas,
de atirar o chapéu ao ar,
de saber de cor as frequências dos emissores.
O que tudo são símbolos e sinais de certezas.
Certezas!
Imensas certezas! Montes de certezas!
Pirinéus, Urais, Himalaias de certezas!
António Gedeão
sábado, 27 de junho de 2009
Mess
Ao que eu chamo de gaveta pode-se encontrar folhas brancas (que há anos guardei talvez por pensar serem úteis um dia) e rasgadas (devido à idade avançada que possuem, uma vez eu nunca me lembrar que elas existiam), marcadores de livros (que não uso), panfeletos, postais, a conta do jantar no Joshua's Shoarma de 2006, uns bilhetes de cinema (o nome dos filmes torna-se um verdadeiro mistério devido à erosão do tempo). Ah! Muito importante. O diário que comecei quando andava no 4ºano e que, pronto, ocupa cinco páginas (sendo três delas, desenhos e bonecada), pois para mim ter (manter) um diário sempre foi missão impossível. Uma agenda plastificada que tinha quando era mais nova (cheia de números e endereços que não faço a mínima ideia quem sejam), aqueles conjuntos de réguas, tranferidores e esquadros, estojos só com borrachas sujas e aparas de lápis, e.... mais nada. Isto sim é a minha definição de gaveta.
Tal como a palavra gaveta, a palavra cadeira não apresenta também a sua função base. A minha cadeira tem função de mesa de apoio e cabide. Desde casacos e sobretudos do Inverno passado (constituindo a base de todas as camadas), ao casaco de malha que precisa de ser cosido na manga esquerda (que ainda espera por tal oportunidade), à roupa usada na noite anterior.
Com função de cabide, há ainda as maçanetas, que de cada um dos lados da porta seguram malas até nenhuma delas cair.
Não vamos falar do roupeiro.
Isto tudo para dizer que ontem tomei uma decisão marcante e inovadora, arrumar o meu quarto.
Tarefa árdua.
Carolina
sexta-feira, 26 de junho de 2009
1958-2009
terça-feira, 23 de junho de 2009
Pé no sal
As ondas estavam fracas, massajavam-me os pés e salpicavam-me as mãos que seguravam os sapatos. Percorri por alguns minutos aquela areia inundada de memórias.
A noite estava a saber tão bem.
Olhei para trás e vi a linha de luzes pelo areal. Era magnífico.
Soube a ... Chocolate
Carolina.
domingo, 7 de junho de 2009
Mesmo que não exista.
E quando os teus dedos tocaram a minha face, quando começaste a brincar com o meu cabelo, quando descobriste os meus olhos e os acariciaste... No escuro. Pareceu, finalmente, estar tudo bem. Nesse momento tiveste a capacidade de me fazer esquecer de tudo o que de mau passámos, foi como se de uma paragem no tempo se tratásse. Sim, tu estavas mesmo ali, a meu lado. E quando dei por mim, estava de olhos fechados como se estivesse a ouvir uma melodia de piano ao longe, calma. Quando os abri, tu, estavas a olhar para mim, e bricaste com o meu nariz, e fizeste-me cócegas. Rimos. Tal qual como se não se tivesse passado nada. Tal qual como se não tivéssemos discutido... Tal qual...
Incostante, senti-me.
Percebi que te odiava... por seres importante demais para mim.
Não sei quem sou quando estou contigo. Se calhar não sei quem sou sem ti.
Adormeci a sentir o teu bater de coração bem debaixo da minha mão. Como se ele tivesse pousado sobre elas e ali quisesse ficar.
Para sempre.
Consegues fazer com que o meu mundo páre só ao proferires palavras que me magoem. Costumo superar bem quando isso acontece, não dando alguma importância. Mas tu. Tu. Tu consegues fazer com que me perca em mi mesma, fazendo com que tenha dúvidas à cerca das minhas próprias certezas.
És complexo. Embora não o aparentes ser.
Mas eu sei.
Quero que deixes o que te deixa vivo bem perto das minhas convicções. Quero perceber-te mesmo sem trocarmos uma palavra. Quero...
Amigo é aquele que diz eu amo-te sem qualquer medo de má interpretação.
Amigo é para sempre, mesmo que o sempre não exista.
Carolina
sábado, 6 de junho de 2009
Pisang Abon
Camada de nebelina que me fez sentir emersa de paz.
Ritmo que acompanhava o cardíaco. Ou não.
Foi tão bom.
Mas... Não há nada como a primeira vez.
Si Ef
terça-feira, 2 de junho de 2009
segunda-feira, 1 de junho de 2009
Eterna juventude.

sábado, 30 de maio de 2009
Memórias .
Ora aqui está. Bom dia.
Os bancos da cozinha parecem verde lima, nunca tive uns desta cor. Estranhei. Franzi as inexistentes sobrancelhas.
E não lhes prestei maior atenção.
O leite estava frio. Enchi um copo e levei-o para fora de casa. O tempo assim o permitia.
Eram sete da tarde, a minha hora preferida do Verão que já chegara.
Sim, estava ali, no meio da rua, a sentir o frio do leite na ponta dos dedos, e o cheiro que emanava da vedação florida da minha vizinha do lado, que o vento fazia tanto gosto em trazer.
Fechei os olhos. Tudo parecia perfeito demais... Parecia errado.
Deixei escorregar por entre os dedos o copo. Propositadamente.
Havia aquela necessidade constante de fuga psicológica. Não aguentaria por muito mais tempo a perfeição daquele momento.
Ouvi os estilhaços quebrarem-se em inúmeras partículas. E as gotas a salpicarem-me as pernas nuas.
Nem aí reagi.
Não consegui largar a mão do que me prendia àquele espaço de tempo preciso.
O leite escorria pela rua. O vento batia contra as folhas. Os estilhaços saltavam pelo solo.
E eu?
Eu? Eu cheguei à conclusão que não tenho poder para fazer o meu próprio coração bater.
sexta-feira, 29 de maio de 2009
quarta-feira, 27 de maio de 2009
Baby Panda
Só nós podemos descrever as figuras que fizemos enquanto vimos isto.
Chorámos de tanto rir.
A cara da mãe panda quando o bebé espirra.. Ai pa.. Que comédia.
Cara the 'what the fuck!?'
Caroll
segunda-feira, 25 de maio de 2009
Fácil.
E na sua companhia ir para lá
Longe de nós, de ti
E ficar quieta
Simplesmente assim
Mas a garrafa tem um fim.
E eu não.
Laina
quinta-feira, 21 de maio de 2009
Brainstorm.
Acrescentando a uma dor física geral iniciada por uma gripe, que faz as minhas articulações gemerem cada vez que me mexo, e uma dor de cabeça que me faz sentir partes no interior do meu crânio que nem sabia que tinha, sinto-me fraca só de prever o que os próximos dias me trazem.
Algures no tempo, em toda a minha linha cronológica, devo ter ouvido umas 137 vezes um Não deixes tudo para a última da hora, mas isso, comigo, simplesmente não tem tendência a revelar-se. Talvez quem se lixe depois seja eu.
Enquanto, supostamente, deveria ter perdido 6 horas por dia a ler, sublinhar, resumir e falar sozinha para as paredes, perdi 6 horas do meu dia a fingir que lia, sublinhava, resumia e falava sozinha para as paredes. Não porque alguém não me deixasse sair de casa ou andasse a controlar o meu estudo, mas simplesmente, e na minha opinião o pior dos motivos relevantes ao tema, porque para mim eu não poderia perder tempo com outras coisas a não ser com as dezenas de tarefas que tinha de fazer e apresentar dentro de dias.
Não fiz nada de interessante pois tinha de estudar, mas, em contrapartida, fiquei em casa a olhar para a realidade através da janela do meu quarto, à espera de uma inspiração divina que me fizesse concentrar num livro por alguns momentos. Resultado, não fiz nada, incluíndo o estudar.
E agora, estou a sofrer com todo o tempo que perdi sentada ora na cadeira em frente à secretária, ora no chão, ora em cima da cama sem nada fazer (ah, mas sempre com o livro atrás, caso viesse um rasgo de inspiração).
Como o professor de Geometria diz:
Há uns que querem ir para a faculdade, outros querem ir para a PizzaHut. Ambos são objectivos válidos e concretos. E é sempre útil alguém com um chapéu vir ter connosco e perguntar o que desejamos.
Será?
Carolina
terça-feira, 19 de maio de 2009
segunda-feira, 18 de maio de 2009
À espera
Vi o nervosismo escorrer-te pelas mãos.
sábado, 16 de maio de 2009
sexta-feira, 15 de maio de 2009
terça-feira, 12 de maio de 2009
quinta-feira, 7 de maio de 2009
Feliz atmosfera quente

Às vezes pergunto-me se as pessoas vêem realmente a cor que pinto, o sorriso que esboço ou a resposta agreste que dou.
Será assim tão complicado perceberem que eu, sinceramante, tenho um pôr do sol para aproveitar, um cigarro para fumar, um muro que quero subir, e sentar bem lá no topo onde poderei gritar: FELIZ DIA... DIA... DIA DE HOJE!
segunda-feira, 27 de abril de 2009
São muitas numa só
Não sei bem o que dizer sobre mim. Não me sinto uma mulher como as outras. Por exemplo, odeio falar sobre crianças, empregadas e liquidações. Tenho vontade de cometer haraquiri quando me convidam para um chá de fraldas e sinto-me esquisita quando uso um lencinho amarrado no pescoço. Mas segui todos os mandamentos de uma boa menina: brinquei com bonecas, tive medo do escuro e fiquei nervosa com o primeiro beijo. Quem me vê caminhando na rua, de salto alto e delineador, jura que sou tão feminina quanto as outras: ninguém desconfia do meu anti socialismo interno. Adoro massas cinzentas, detesto cor-de-rosa. Penso como um homem, mas sinto como mulher. Não me considero vítima de nada. Sou autoritária, teimosa, impulsiva e um verdadeiro desastre na cozinha. Peça para eu fazer uma cama e estrague o meu dia. Vida doméstica é para os gatos. Tenho um cérebro masculino, como lhe disse, mas isso não interfere na minha sexualidade, que é bem ortodoxa. Já o coração sempre foi gelatinoso, deixa-me com as pernas frouxas diante de qualquer um que me convide para um chope. Faz-me dizer tudo ao contrário do que penso: nessas horas não sei onde vão parar minhas idéias viris. Afino a voz, uso cinta-liga, faço strip-tease. Basta segurar-me pela nuca e eu derreto, viro pão com manteiga, sirva-se. Sou tantas que mal me consigo distinguir. Sou estrategista, batalhadora, porém traída pela comoção. Num piscar de olhos fico terna, delicada. Acho que sou promíscua.
São muitas mulheres numa só, e alguns homens também.
Martha Medeiros
domingo, 26 de abril de 2009
sábado, 25 de abril de 2009
quarta-feira, 22 de abril de 2009
Sei lá
Paulo Kellerman