terça-feira, 15 de julho de 2008

Metade



És as pegadas inexistentes na areia.
És a toalha vazia ao meu lado na praia.
És o lugar desocupado na mesa.
És a cama por abrir num quarto.
És os sapatos arrumados numa parteleira.
És a sombra quieta de uma flor.
És interruptor desligado.
És tomada fora da ficha, sem energia.
És presença ausente.
És corpo frio.
És a falta.
És saudade.
És o som nenhum de passos no soalho.
És fernezim silencioso de uma campainha.


Mas és muito.

Saudade da tua presença perto de mim. Faltam 26 dias para voltares.
Foda-se.

Carolina