segunda-feira, 18 de maio de 2009

À espera

E não foi a primeira vez que te vi assim, acanhado, sem vontade de estar ali presente e sem vontade de falar. Sujeitares-te a uma ferida no teu orgulho. Foi sim a primeira vez que realmente te vi tomares uma atitude da qual não estava à espera, e que não tivesse sido pouco pensada, infantil, reflexo de um impulso.

Vi o nervosismo escorrer-te pelas mãos.
(E adorei)
Carolina, à espera do próximo impulso.

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