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quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Eu também.

Por mim podia ser para sempre, ou por muito tempo talvez, até me sentir bem acho.
Para sempre portanto.
Podia tentar esquecer-te mas estás-me gravado nas costas da mão esquerda; à volta do meu pulso; ali; acolá.
Perguntei-te.
Respondeste.

'Podes ter só um bocadinho mais de paciência?
Espera e vê.'

terça-feira, 1 de junho de 2010

No meu meio

Meio dito
Meio feito
Meio cheio
Meio vazio

Meio ano.

Meio eu, Carolina.

domingo, 13 de dezembro de 2009

Aconteceu

When somethings dark, let me shed a little light on it
When somethings cold, let me put a little fire on it
If somethings old, I wanna put a bit of shine on it
When somethings gone, I wanna fight to get it back again
When somethings broke, I wanna put a bit of fixin on it
When somethings bored, I wanna put a little exciting on it
If somethings low, I wanna put a little high on it
When somethings lost, I wanna fight to get it back again
When signals cross, I wanna put a little straight on it
If theres no love, I wanna try to love again

I’ll say your prayers, I’ll take your side
I'll find us a way to make light
I'll dig your grave, we'll dance and sing
What's saved could be one last lifetime

yeah yeah yeah yeah, fight to get it back again
.
Shhhiuu, aconteceu.
Carolina

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Minha


Tenho saudades de passear por Lisboa.
Cais do Sodré, Baixa Chiado, Adamastor, Rua do Norte, Rua Augusta, Praça do Comércio, Castelo de São Jorge, Restauradores, Rossio...


Dizem Praga, dizem Barcelona, dizem Londres.. e Lisboa?
Lisboa é minha, é nossa. E enquanto assim for, eu fico bem.

Gosto. Sim, tenho a certeza. E apetece-me - tanto.
Levas-me?


Carolina

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Rebuçado.

Toma um rebuçado.
Sabe a cereja. Ou maçã se preferires.
Sabe ao que o vento sopra.
Sabe ao som das minhas palavras na tua boca.
Toma um rebuçado.
É vermelho. Ou verde se preferires.
É da cor que tu sentires.
É curvo como o teu cheiro.
Toma um rebuçado.
Aparenta doçura. Ou acidez se preferires.
Aparenta a cremosidade da tua silhueta.
Aparenta o mistério do teu olhar.

Toma este rebuçado. Sim, este que está seguro bem na palma da minha mão.
Deixa-o colar-se na boca.
Atreve-te a trincá-lo. Gosto desse som.
Simples coisa doce que muda o tom da tua língua, a profundidade do rosto, a altura do teu ego. O amor é cego. Mas não insípido.

Carolina

sábado, 30 de maio de 2009

Memórias .

Vou acordar dentro de 5 segundos.
Ora aqui está. Bom dia.
Os bancos da cozinha parecem verde lima, nunca tive uns desta cor. Estranhei. Franzi as inexistentes sobrancelhas.
E não lhes prestei maior atenção.
O leite estava frio. Enchi um copo e levei-o para fora de casa. O tempo assim o permitia.
Eram sete da tarde, a minha hora preferida do Verão que já chegara.
Sim, estava ali, no meio da rua, a sentir o frio do leite na ponta dos dedos, e o cheiro que emanava da vedação florida da minha vizinha do lado, que o vento fazia tanto gosto em trazer.

Fechei os olhos. Tudo parecia perfeito demais... Parecia errado.
Deixei escorregar por entre os dedos o copo. Propositadamente.
Havia aquela necessidade constante de fuga psicológica. Não aguentaria por muito mais tempo a perfeição daquele momento.
Ouvi os estilhaços quebrarem-se em inúmeras partículas. E as gotas a salpicarem-me as pernas nuas.

Nem aí reagi.
Não consegui largar a mão do que me prendia àquele espaço de tempo preciso.

O leite escorria pela rua. O vento batia contra as folhas. Os estilhaços saltavam pelo solo.
E eu?
Eu? Eu cheguei à conclusão que não tenho poder para fazer o meu próprio coração bater.

C.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

À espera

E não foi a primeira vez que te vi assim, acanhado, sem vontade de estar ali presente e sem vontade de falar. Sujeitares-te a uma ferida no teu orgulho. Foi sim a primeira vez que realmente te vi tomares uma atitude da qual não estava à espera, e que não tivesse sido pouco pensada, infantil, reflexo de um impulso.

Vi o nervosismo escorrer-te pelas mãos.
(E adorei)
Carolina, à espera do próximo impulso.

sábado, 4 de abril de 2009

Nua.

But then you came around me
The walls just disappeared
Nothing to surround me
And keep me from my fears
I'm unprotected
See how I've opened up
You've made me trust
Because I've never felt like this before
I'm naked
Around you
Does it show?
You see right through me
And I can't hide
I'm naked
Around you
And it feels so right


Ya, piroso.

Não preciso de dizer uma única palavra, não é de todo necessário expressar uma opinião. Tu sabes mesmo sem eu o mostrar.

'Antes de nos querermos já nos tivemos'


CF