terça-feira, 18 de agosto de 2009

Limitado, tu. (continuação)

E não vou negar que me fazes falta, que te odeio por tudo o que fizeste. Que cada palavra que disseste me magoou e que todos os dias penso em cada uma delas.
Odeio-te pelo facto de sentir falta de alguém que não o sente também. Odeio ter de me sentir mais uma no teu mundo de conhecidos. Não te percebo, és confuso com as palavras, ainda mais com os gestos. Sinto que sim mas dizes que não, sempre assim foste, e sempre o soube.
Admito que me senti na merda, que passei provavelmente por uma das piores sensações, a de assistir a queda de algo sem a poder evitar. Sentir que não sou nada e que não tenho capacidades para o mudar. O que é que tu dizes respeito a isto? Nada.
O que posso concluir disto? Tudo.

Recebi uma mensagem, e não era tua.
C.

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