É como aquelas alturas em que vais ao teu restaurante preferido, aquele a que sempre vais quando mais te falta algum conforto, ou te queres sentir bem com a tua própria e miserável vida, e pedes o teu prato favorito, aquele cheio de molho que no fim desaparece quando lhe passas o pão.
Ficas cheio, dizes que comeste que nem um boi e até que vais a rebolar para casa.
Mal sabia eu que segundos após dizeres isso, o empregado passa de longe com um bolo de chocolate, ainda quente, que te deixa descontrolado.
Pergunto-te se queres comer um. Dizes que não.
Vou pagar a conta, viro-me e dou por ti a saires com uma caixa cheia desse chocolate entre braços, e a baba a escorrer-te no peito.
Não tinhas dito que estavas cheio? Ah e que não o querias?
Penso para comigo, e só imagino este discurso a sair-te da boca: Tenho vontade, vou pedir uma fatia, acho que não consigo resistir. Obrigado, sei que posso contar sempre contigo para as melhores entradas. Sabes, eu, sou sempre o prato principal.
É bom que morras de indegestão.
Eu neste caso posso ter sido o restaurante, mas não vou fazer outra vez de Rennie.
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sábado, 2 de janeiro de 2010
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
Acorda
Entorna-me o café com leite no vestido branco.
Prega-me uma rasteira no meio da estrada.
Cola-me uma pastilha no cabelo.
Rasga-me apontamentos.
Despenteia-me.
Puxa-me as calças para baixo no meio do corredor.
Parte-me o ecrã do telemóvel.
Estraga-me os phones do iPod.
Come o meu último Halls.
Mas.. por favor, faz alguma coisa.
Carolina Duarte Lima
Prega-me uma rasteira no meio da estrada.
Cola-me uma pastilha no cabelo.
Rasga-me apontamentos.
Despenteia-me.
Puxa-me as calças para baixo no meio do corredor.
Parte-me o ecrã do telemóvel.
Estraga-me os phones do iPod.
Come o meu último Halls.
Mas.. por favor, faz alguma coisa.
Carolina Duarte Lima
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
Quem é Idiota afinal?
Vamos pensar todos em conjunto, todos no mesmo fio condutor de idéias. Vamos lá.
Porque é que os homens são idiotas? Hmm. Respondam lá. Façam-me lá esse favorzinho.
Outra questão. Sendo os homens idiotas, por que é que as mulheres, na sua grande maioria, gostam deles? Hmm. E esta hein?
Mais uma questão. Não façam essa cara que eu sei que vocês gostam. Porque é que as mulheres, sabendo a priori que os homens são idiotas e ponto final, dizem sempre no início de uma relação 'ah este é diferente' quando depois se vem a verificar que ele para além de idiota é otário?
Alguém tem capacidade de me responder?
Conclusão: Os homens são idiotas. E só o deixam de ser quando ficamos nós mulheres idiotas por pensar que eles desta vez não serão idiotas.
Terei direito a aplauso? Se calhar. Não.
Carolina
Porque é que os homens são idiotas? Hmm. Respondam lá. Façam-me lá esse favorzinho.
Outra questão. Sendo os homens idiotas, por que é que as mulheres, na sua grande maioria, gostam deles? Hmm. E esta hein?
Mais uma questão. Não façam essa cara que eu sei que vocês gostam. Porque é que as mulheres, sabendo a priori que os homens são idiotas e ponto final, dizem sempre no início de uma relação 'ah este é diferente' quando depois se vem a verificar que ele para além de idiota é otário?
Alguém tem capacidade de me responder?
Conclusão: Os homens são idiotas. E só o deixam de ser quando ficamos nós mulheres idiotas por pensar que eles desta vez não serão idiotas.
Terei direito a aplauso? Se calhar. Não.
Carolina
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Posso dizer uma asneira?,
Quando penso,
Se calhar... não.
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
Toys'r'us
Yes it’s all false love and affection
You don’t like me
You just want the attention
I’m not your toy
You don’t like me
You just want the attention
I’m not your toy
Às vezes quem gostava que fosses homem era eu, assim sim poderia haver luta.
CDLF
quinta-feira, 21 de maio de 2009
Brainstorm.
Até que o cansaço se apoderou de mim. Sim estou exausta.
Acrescentando a uma dor física geral iniciada por uma gripe, que faz as minhas articulações gemerem cada vez que me mexo, e uma dor de cabeça que me faz sentir partes no interior do meu crânio que nem sabia que tinha, sinto-me fraca só de prever o que os próximos dias me trazem.
Algures no tempo, em toda a minha linha cronológica, devo ter ouvido umas 137 vezes um Não deixes tudo para a última da hora, mas isso, comigo, simplesmente não tem tendência a revelar-se. Talvez quem se lixe depois seja eu.
Enquanto, supostamente, deveria ter perdido 6 horas por dia a ler, sublinhar, resumir e falar sozinha para as paredes, perdi 6 horas do meu dia a fingir que lia, sublinhava, resumia e falava sozinha para as paredes. Não porque alguém não me deixasse sair de casa ou andasse a controlar o meu estudo, mas simplesmente, e na minha opinião o pior dos motivos relevantes ao tema, porque para mim eu não poderia perder tempo com outras coisas a não ser com as dezenas de tarefas que tinha de fazer e apresentar dentro de dias.
Não fiz nada de interessante pois tinha de estudar, mas, em contrapartida, fiquei em casa a olhar para a realidade através da janela do meu quarto, à espera de uma inspiração divina que me fizesse concentrar num livro por alguns momentos. Resultado, não fiz nada, incluíndo o estudar.
E agora, estou a sofrer com todo o tempo que perdi sentada ora na cadeira em frente à secretária, ora no chão, ora em cima da cama sem nada fazer (ah, mas sempre com o livro atrás, caso viesse um rasgo de inspiração).
Como o professor de Geometria diz:
Há uns que querem ir para a faculdade, outros querem ir para a PizzaHut. Ambos são objectivos válidos e concretos. E é sempre útil alguém com um chapéu vir ter connosco e perguntar o que desejamos.
Será?
Carolina
Acrescentando a uma dor física geral iniciada por uma gripe, que faz as minhas articulações gemerem cada vez que me mexo, e uma dor de cabeça que me faz sentir partes no interior do meu crânio que nem sabia que tinha, sinto-me fraca só de prever o que os próximos dias me trazem.
Algures no tempo, em toda a minha linha cronológica, devo ter ouvido umas 137 vezes um Não deixes tudo para a última da hora, mas isso, comigo, simplesmente não tem tendência a revelar-se. Talvez quem se lixe depois seja eu.
Enquanto, supostamente, deveria ter perdido 6 horas por dia a ler, sublinhar, resumir e falar sozinha para as paredes, perdi 6 horas do meu dia a fingir que lia, sublinhava, resumia e falava sozinha para as paredes. Não porque alguém não me deixasse sair de casa ou andasse a controlar o meu estudo, mas simplesmente, e na minha opinião o pior dos motivos relevantes ao tema, porque para mim eu não poderia perder tempo com outras coisas a não ser com as dezenas de tarefas que tinha de fazer e apresentar dentro de dias.
Não fiz nada de interessante pois tinha de estudar, mas, em contrapartida, fiquei em casa a olhar para a realidade através da janela do meu quarto, à espera de uma inspiração divina que me fizesse concentrar num livro por alguns momentos. Resultado, não fiz nada, incluíndo o estudar.
E agora, estou a sofrer com todo o tempo que perdi sentada ora na cadeira em frente à secretária, ora no chão, ora em cima da cama sem nada fazer (ah, mas sempre com o livro atrás, caso viesse um rasgo de inspiração).
Como o professor de Geometria diz:
Há uns que querem ir para a faculdade, outros querem ir para a PizzaHut. Ambos são objectivos válidos e concretos. E é sempre útil alguém com um chapéu vir ter connosco e perguntar o que desejamos.
Será?
Carolina
domingo, 26 de abril de 2009
terça-feira, 21 de abril de 2009
quarta-feira, 4 de março de 2009
A típica rotina
O professor diz o que lhe parece ser inteligente, mas só para ele mesmo é que isso se verifica.
Rapidamente a minha atenção se foca nos Nike que consigo ver através do canto do olho e começo a imaginar um corte de perfil sobre eles, imagino todas as camadas que possuem e a trabalheira que deve ter dado a fazê-los de modo a que não se desmontem se começarmos a andar.
Desvio-me para as palavras sarcásticas do meu professor, mas por pouco tempo, desta vez o fecho eclair do estojo de quem está sentado à minha frente é muito mais interessante. Quem se lembraria de fazer tal coisa, e a forma incrível como as pecinhas se encaixam umas nas outras.
Oiço lá ao fundo "... e o conhecimento é adquirido através de..." e decido que não vale a pena ouvir mais vindo-me rapidamente à memória que dormi sete horas e que mesmo assim necessito de uma cama e de uma almofada. E riu-me psicologicamente ao relembrar que de cada vez que acordo de manhã digo para mim mesma que me vou deitar mais cedo na noite seguinte. Riu também pelo facto de isso nunca acontecer.
Deixo cair o lápis no chão e desperto para a aula, começo a pensar na lei da gravidade (em grande parte devido à anterior queda do lápis) e concluo que sempre é melhor deixar cair um lápis no chão que levar com uma maçã nas trombas.
Concluo também que este pensamento foi... arrojado.
Olho para o professor e tento ler-lhe os lábios, visto que não consigo interiorizar o que diz, chego a apontar cada palavra que ele pronuncia mal só para parecer que o ouço e tiro apontamentos.
Nova tentativa, agora olho para o telemóvel: 1 mensagem recebida. A Vodafone informa que dentro de 5 dias... Blá Blá Blá... Adoro receber estas informações para me animarem. A uma certa altura penso que falta pouco tempo para acabar a aula mas o relógio diz-me que ainda faltam 56minutos e 31, 30, 29, 28.. segundos, e depois disto sim, sinto-me em estado pleno.
Será que se responder à mensagem da Vodafone eles me responderiam a perguntar como estou?
Procuro algo no estojo miseravelmente vazio que possúo e encontro um lápis vermelho com o bico partido, um compasso,uma caneta sem tampa e com a outra extremidade partida e uma borracha prestes a desfazer-se em mil pedaços caso decida pegar-lhe. Decido então mudar de direcção e pedir uma folha a alguém que esteja pelo menos a um raio de um metro e meio. Começo a fazer barquinhos e os típicos quantos-queres.
Um barulho interaje comigo, é irritante e arrepia. Olho para o lado e penso como odeio marcadores de tinta flurescente, agora a sério, não percebo, na minha opinião odeio ter o livro tipo floribella style, já é mau ter de o ler, ainda por cima ter de lê-lo acompanhado de um fundo amarelo ou cor de rosa foleiro... não mesmo. Eu limito-me a não sublinhar.
Procuro algo onde focar a minha atenção e olho para o sinal de SAÍDA que encima a porta da sala. Nunca o percebi, se é a única porta na sala é óbvio que é ali a saída .. para quê assinalá-la? Ah a não ser que nos atiremos do quarto andar onde estamos situados usando a janela. Mas isso são opções.
Yay. Faltam 42 minutos.
Carolina
Rapidamente a minha atenção se foca nos Nike que consigo ver através do canto do olho e começo a imaginar um corte de perfil sobre eles, imagino todas as camadas que possuem e a trabalheira que deve ter dado a fazê-los de modo a que não se desmontem se começarmos a andar.
Desvio-me para as palavras sarcásticas do meu professor, mas por pouco tempo, desta vez o fecho eclair do estojo de quem está sentado à minha frente é muito mais interessante. Quem se lembraria de fazer tal coisa, e a forma incrível como as pecinhas se encaixam umas nas outras.
Oiço lá ao fundo "... e o conhecimento é adquirido através de..." e decido que não vale a pena ouvir mais vindo-me rapidamente à memória que dormi sete horas e que mesmo assim necessito de uma cama e de uma almofada. E riu-me psicologicamente ao relembrar que de cada vez que acordo de manhã digo para mim mesma que me vou deitar mais cedo na noite seguinte. Riu também pelo facto de isso nunca acontecer.
Deixo cair o lápis no chão e desperto para a aula, começo a pensar na lei da gravidade (em grande parte devido à anterior queda do lápis) e concluo que sempre é melhor deixar cair um lápis no chão que levar com uma maçã nas trombas.
Concluo também que este pensamento foi... arrojado.
Olho para o professor e tento ler-lhe os lábios, visto que não consigo interiorizar o que diz, chego a apontar cada palavra que ele pronuncia mal só para parecer que o ouço e tiro apontamentos.
Nova tentativa, agora olho para o telemóvel: 1 mensagem recebida. A Vodafone informa que dentro de 5 dias... Blá Blá Blá... Adoro receber estas informações para me animarem. A uma certa altura penso que falta pouco tempo para acabar a aula mas o relógio diz-me que ainda faltam 56minutos e 31, 30, 29, 28.. segundos, e depois disto sim, sinto-me em estado pleno.
Será que se responder à mensagem da Vodafone eles me responderiam a perguntar como estou?
Procuro algo no estojo miseravelmente vazio que possúo e encontro um lápis vermelho com o bico partido, um compasso,uma caneta sem tampa e com a outra extremidade partida e uma borracha prestes a desfazer-se em mil pedaços caso decida pegar-lhe. Decido então mudar de direcção e pedir uma folha a alguém que esteja pelo menos a um raio de um metro e meio. Começo a fazer barquinhos e os típicos quantos-queres.
Um barulho interaje comigo, é irritante e arrepia. Olho para o lado e penso como odeio marcadores de tinta flurescente, agora a sério, não percebo, na minha opinião odeio ter o livro tipo floribella style, já é mau ter de o ler, ainda por cima ter de lê-lo acompanhado de um fundo amarelo ou cor de rosa foleiro... não mesmo. Eu limito-me a não sublinhar.
Procuro algo onde focar a minha atenção e olho para o sinal de SAÍDA que encima a porta da sala. Nunca o percebi, se é a única porta na sala é óbvio que é ali a saída .. para quê assinalá-la? Ah a não ser que nos atiremos do quarto andar onde estamos situados usando a janela. Mas isso são opções.
Yay. Faltam 42 minutos.
Carolina
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009
Sem Título II
saberias que ando sempre descalça em casa.
saberias que tento deixar de roer os dedos desde os sete anos.
saberias que mal como algo doce tenho imediatamente de beber água.
saberias que não tenho medo de me molhar à chuva.
saberias que quando há vento fecho os olhos para o sentir na cara e me arrepiar somente porque me trás um pedaço de realidade.
saberias que odeio beber àgua a meio da noite, mesmo quando tenho sede.
saberias que adoro ficar na cama enrolada nos lençóis a olhar para o vazio.
saberias que adoro praia no Inverno com nevoeiro e sentar-me na areia molhada.
saberias que odeio tomar banho de àgua (muito) quente.
saberias que odeio o som de mensagens e chamadas dos telemóveis.
saberias que adoro acordar com o som da guitarra.
saberias que adoro adormecer nos cinemas.
saberias que odeio domingos e terças feira.
saberias que odeio comer mal acordo.
saberias que odeio beber àgua depois de ter lavado os dentes.
saberias que tento deixar de roer os dedos desde os sete anos.
saberias que mal como algo doce tenho imediatamente de beber água.
saberias que não tenho medo de me molhar à chuva.
saberias que quando há vento fecho os olhos para o sentir na cara e me arrepiar somente porque me trás um pedaço de realidade.
saberias que odeio beber àgua a meio da noite, mesmo quando tenho sede.
saberias que adoro ficar na cama enrolada nos lençóis a olhar para o vazio.
saberias que adoro praia no Inverno com nevoeiro e sentar-me na areia molhada.
saberias que odeio tomar banho de àgua (muito) quente.
saberias que odeio o som de mensagens e chamadas dos telemóveis.
saberias que adoro acordar com o som da guitarra.
saberias que adoro adormecer nos cinemas.
saberias que odeio domingos e terças feira.
saberias que odeio comer mal acordo.
saberias que odeio beber àgua depois de ter lavado os dentes.
saberias que odeio bonecas e palhaços.
saberias que adoro candeeiros de rua, velas e luzes de presença.
saberias que adoro sentar-me no chão, onde quer que seja, só para me sentir mais comigo.
saberias que a primeira coisa que reparo numa pessoa são os sapatos e as mãos.
saberias que odeio deitar-me em camas acabadas de fazer e com vincos dos lençóis.
saberias que odeio ver dvd's sem ter a capa do filme perto de mim.
saberias que odeio filmes de ficção científica.
saberias que o que mais quero fazer é aquilo do qual tenho medo.
saberias que odeio arrumar a roupa quando vem passada de volta nas gavetas.
saberias que odeio arrumações, mas uma vez que as começo não consigo parar, embora só dure, no máximo três dias.
saberias que adoro ler devagar.
saberias que odeio ver gavetas semi abertas ou portas encostadas.
saberias que odeio ouvir o tic-tac dos relógios.
saberias que odeio ver atacadores desapertados.
saberias que 93% das vezes que digo não quero dizer um sim.
saberias que neste momento não estaria, aqui a escrever isto, se tivesse alternativa.
Se me conhecesses...
saberias que adoro sentar-me no chão, onde quer que seja, só para me sentir mais comigo.
saberias que a primeira coisa que reparo numa pessoa são os sapatos e as mãos.
saberias que odeio deitar-me em camas acabadas de fazer e com vincos dos lençóis.
saberias que odeio ver dvd's sem ter a capa do filme perto de mim.
saberias que odeio filmes de ficção científica.
saberias que o que mais quero fazer é aquilo do qual tenho medo.
saberias que odeio arrumar a roupa quando vem passada de volta nas gavetas.
saberias que odeio arrumações, mas uma vez que as começo não consigo parar, embora só dure, no máximo três dias.
saberias que adoro ler devagar.
saberias que odeio ver gavetas semi abertas ou portas encostadas.
saberias que odeio ouvir o tic-tac dos relógios.
saberias que odeio ver atacadores desapertados.
saberias que 93% das vezes que digo não quero dizer um sim.
saberias que neste momento não estaria, aqui a escrever isto, se tivesse alternativa.
Se me conhecesses...
You said move on
Where do I go?
I guess second best is all I will know
Carolina?
domingo, 8 de fevereiro de 2009
Sem Título
Há umas horas disse-te 'Sim, já me fizeste chorar.. duas vezes.'
Acho que podes considerar, agora, três.
E vai ficar definitivamente pela terceira.
Carolina
Acho que podes considerar, agora, três.
E vai ficar definitivamente pela terceira.
Carolina
Encostada ao muro...
...penso.
Será que por detrás desses silêncios tu me queres dizer alguma coisa?
Gostava que me dissesses as coisas como se nada te impedisse de o fazeres.
Atira-te de cabeça, estou cá para me desviar e te deixar esborrachar no chão.
Carolina
Será que por detrás desses silêncios tu me queres dizer alguma coisa?
Gostava que me dissesses as coisas como se nada te impedisse de o fazeres.
Atira-te de cabeça, estou cá para me desviar e te deixar esborrachar no chão.
Carolina
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009
Enfim.
Estou a falar contigo neste preciso momento ao telefone e na minha cabeça só penso:
Carolina
'Porquê?'
Carolina
sábado, 17 de janeiro de 2009
Geluvas
Está frio. Um facto.
Estou fria. Uma certeza.
Com as mãos geladas e não as conseguindo aquecer, tudo é solução. Menos pôr luvas.
Podem ser confortáveis, macias, bonitas ou originas, mas luvas, aquelas luvas de Inverno, não me suscitam mínimo de vontade de permanecer com elas postas.
Se as coloco, rapidamente toda a minha atenção ganha um foco, aquela camada de material entre os meus dedos, e a partir desse momento não consigo concentrar-me naquilo que realmente quero porque a vontade de as tirar, arrancar, me domina.
Sinto-me presa, não sinto o que me rodeia, fico sem sensações.
Entre ter mãos frias ou mãos geladas, prefiro sinceramente não ter luvas.
Carolina
Estou fria. Uma certeza.
Com as mãos geladas e não as conseguindo aquecer, tudo é solução. Menos pôr luvas.
Podem ser confortáveis, macias, bonitas ou originas, mas luvas, aquelas luvas de Inverno, não me suscitam mínimo de vontade de permanecer com elas postas.
Se as coloco, rapidamente toda a minha atenção ganha um foco, aquela camada de material entre os meus dedos, e a partir desse momento não consigo concentrar-me naquilo que realmente quero porque a vontade de as tirar, arrancar, me domina.
Sinto-me presa, não sinto o que me rodeia, fico sem sensações.
Entre ter mãos frias ou mãos geladas, prefiro sinceramente não ter luvas.
Carolina
quinta-feira, 18 de dezembro de 2008
Reticências
Ora bem... é isto que fazes: tomas uma atitude (pouco inteligente, ridícula mesmo), abandonas a cena (como se não fosse nada contigo e que não tens nada a ver com o que se passou), horas depois mandas frases (aquelas que têm mesmo a capacidade de desiludir e magoar), falas com um tom de voz importante e sério (aquele tom do eu-sou-o-rei-do-mundo ou tens-de-falar-comigo-com-respeito-Não-vez-que-sou-mesmo-muito-bom-?) e depois, no fim de tudo e para acabar em grande estilo... Tchan Tchan Tchan Tchan... Pedes desculpa.
Típico.
Tal como tu me disseste, eu o digo a ti também:
' A tua atitude enojou-me'.
Carolina
Típico.
Tal como tu me disseste, eu o digo a ti também:
' A tua atitude enojou-me'.
Carolina
quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
"Desculpem lá mas perdi uma coisa por aqui...'
Pensava, tinha a certeza, que contigo poderia contar sempre. De que contigo poderia rir do que me apetecesse. De que contigo não havia limites para poder ser eu mesma.
Pensava sinceramente isto.
Dou por mim e de repente tens atitudes que não percebo e que me levam a acreditar que afinal não te conheço assim tão bem e muito menos a acreditar nesse meu à vontade perto de ti.
Ainda penso que se calhar sou eu que provoco essas atitudes mas não consigo encontrar uma explicação lógica que justifique esses gestos.
É confuso porque tu ages como se houvesse mais, como se te devesse constantemente explicações.
Imaturo? Também eu sou, mas tu...
( P.S. Necessidade de praia, madrugada e nevoeiro )
Carolina
Pensava sinceramente isto.
Dou por mim e de repente tens atitudes que não percebo e que me levam a acreditar que afinal não te conheço assim tão bem e muito menos a acreditar nesse meu à vontade perto de ti.
Ainda penso que se calhar sou eu que provoco essas atitudes mas não consigo encontrar uma explicação lógica que justifique esses gestos.
É confuso porque tu ages como se houvesse mais, como se te devesse constantemente explicações.
Imaturo? Também eu sou, mas tu...
( P.S. Necessidade de praia, madrugada e nevoeiro )
Carolina
sexta-feira, 28 de novembro de 2008
No meu canto. Por fim.
Depois de uma semana FILHA DA P***, sim foi mesmo, quero gritAAAAAAAr.
Para que é que existem as médias finais?
Alguém tem coragem de me explicar?
Ufff.. deixem-me em paz.
Carolina
Para que é que existem as médias finais?
Alguém tem coragem de me explicar?
Ufff.. deixem-me em paz.
Carolina
quinta-feira, 20 de novembro de 2008
domingo, 9 de novembro de 2008
Portanto...
domingo, 2 de novembro de 2008
Necessidade
Preciso tanto de sair daqui, tanto de poder ser ninguém e tudo ao mesmo tempo numa cidade distante de onde me encontro. Dói ainda faltar para poder ir, acordar de madrugada, dirigir-me para o aeroporto e apanhar um avião para bem longe. Longe.
Necessidade de gritar e deitar tudo cá para fora, dizer o que sinto até quando não sinto absolutamente nada. E é isso que se passa comigo, não sinto absolutamente nada e quero uma explosão de sentimentos e emoções a correr-me nas veias quero sentir-me viva.
Quero sair daqui, para longe.
Contigo ou sem ti.
Carolina
Se me perguntássem se era capaz de largar tudo para ir para longe disto tudo que me rodeia, acredita que não ia gaguejar na resposta.
Necessidade de gritar e deitar tudo cá para fora, dizer o que sinto até quando não sinto absolutamente nada. E é isso que se passa comigo, não sinto absolutamente nada e quero uma explosão de sentimentos e emoções a correr-me nas veias quero sentir-me viva.
Quero sair daqui, para longe.
Contigo ou sem ti.
Carolina
Se me perguntássem se era capaz de largar tudo para ir para longe disto tudo que me rodeia, acredita que não ia gaguejar na resposta.
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
Missão: Cama
Os meus pés fugiram.
Para onde? Não sei ao certo, mas nem energia tenho nas pernas para os poder procurar.
As minhas costas estão feitas num trinta e sete, o meu pescoço encontra-se bloqueado não conseguindo sequer endireitá-las por completo.
O meu braço direito encontra-se com uma nódoa negra de um murro do Miguel, ao qual ele diz que foi suave (há que referir)...
A dor de cabeça entrou sem autorização, instalou-se e recostou-se confortavelmente.
Sim, literalmente arrasto-me pelo chão.
Inteiramente feliz por ter Educação Física amanhã à primeira hora.
Carolina
Para onde? Não sei ao certo, mas nem energia tenho nas pernas para os poder procurar.
As minhas costas estão feitas num trinta e sete, o meu pescoço encontra-se bloqueado não conseguindo sequer endireitá-las por completo.
O meu braço direito encontra-se com uma nódoa negra de um murro do Miguel, ao qual ele diz que foi suave (há que referir)...
A dor de cabeça entrou sem autorização, instalou-se e recostou-se confortavelmente.
Sim, literalmente arrasto-me pelo chão.
Inteiramente feliz por ter Educação Física amanhã à primeira hora.
Carolina
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