segunda-feira, 1 de junho de 2009

Eterna juventude.

É como o dia da mãe, como o dia do pai, até mesmo como o dia dos namorados...
Porquê a existência de um dia? Porquê disponibilizar 24h de piroseira, dinheiro propositadamente gasto (isto só para não ficar mal) num presente, ainda mais piroso por sinal?

Receber um postal ou flores no dia da mãe?
Receber um livro ou gravata no dia do pai?
Receber rosas vermelhas ou peluches no dia dos namorados?

(por favor...)

Se for para dar alguma coisa, ao menos que seja algo e não uma coisa.

Mas, não procurando desvalorizar estes 'dias', aqui fica:

Peço desculpa às crianças por ter dedicado este livro a uma pessoa crescida. Tenho uma grande desculpa: essa pessoa crescida é o melhor amigo que tenho no mundo. Tenho uma outra desculpa: essa pessoa crescida vive em França onde passa fome e frio. Bem precisa de ser consolada. Se todas estas desculpas não bastam, quero dedicar este livro à criança que foi outrora essa pessoa crescida. Todas as pessoas crescidas foram primeiro crianças. (Mas nunca se lembram disso). Corrijo pois a minha dedicatória.


Antoine de Saint-Exupéry, em O principezinho


Feliz Dia da Criança. A todos.

Carolina

Sem comentários: