sexta-feira, 2 de abril de 2010

Free Falling

Enquanto eu me encosto ao muro, entre a janela e a noite, e peço ao fumo do cigarro que me dê respostas, tu em nada pensas, ou talvez penses também no nada.

Sinto-me a querer fugir das tuas mãos.

Cf

quarta-feira, 24 de março de 2010

domingo, 21 de março de 2010

Otherside

Soube bem ver o nascer do sol de pés para o ar.

C.

terça-feira, 16 de março de 2010

We are


I can’t do well when I think you’re gonna leave me, but I know I try
Are you gonna leave me now
Can’t you be believing now


segunda-feira, 15 de março de 2010

domingo, 14 de março de 2010

Foi.

O livro estava aberto contra o sofá, virado para baixo, quando as palavras se propagaram.
A respiração parou no vermelho e não fazia tenções em voltar arrancar.
Ela sabia que o teria para sempre, não sabia era até quando.
Ele sabia que a tinha agora, não sabia era por quanto tempo.

Ela nunca lhe disse.
Ele sempre soube.

Carolina

segunda-feira, 8 de março de 2010

Sem.


No
No shapes at all
Nothing real or artificial
No energy or heat
No troughs there are no peaks
No hangover from last night
No shame in first light
No time there will be no change
No colours to rearrange

And I
I get that feeling
When we're apart
I get the teaching that I can't be without you
Without you

No future there is no past
No slow there is no fast
No grace with which to admire
No face there is no desire
No symmetry or peace
No sirens all police
No cameras and no phones
No photographs and no tone

Hey now
Come on
Take my heart in your hands


And I
I get that feeling
When we're apart
I get the teaching that I can't be without you
Without you
Cacau

domingo, 7 de março de 2010

Ai ai ai

Se você quiser
Eu vou te dar um amor
Desses de cinema
Não vai te faltar carinho
Plano ou assunto
Ao longo do dia...

Se você quiser
Eu largo tudo
Vou pr'o mundo com você
Meu bem
Nessa nossa estrada
Só terá belas praias
E cachoeiras...

Aonde o vento é brisa
Onde não haja quem possa
Com a nossa felicidade
Vamos brindar a vida meu bem
Aonde o vento é brisa
E o céu claro de estrelas
O que a gente precisa
É tomar um banho de chuva
Um banho de chuva...
.
Com os outros posso eu tão bem. Só me dão mais motivos para cantar.
Aquilo que tenho guardo para sempre, aquilo que largo, largo porque quero.
Diz, digam, faz, façam. Eu continuo a assistir ao espectáculo, a olhar em frente mas a pensar naquilo que me faz tranbordar de felicidade. Quando dou por mim o palco já está vazio e eu continuo feliz, a pensar naquilo que tenho comigo e não no que poderia ter.
Dizem que é preciso disto para ver as coisas como realmente são, interpretado isto fui por os meus óculos 3D e transformei-me em Alice e vi o meu país das maravilhas. O meu, e não aquele em que vocês querem acreditar que vivo.
De mim, chego à conclusão, não sabem nada.
.
um banho dji chuvaaa um banho djii chuvaaa
Cacau

sábado, 6 de março de 2010

Tweedledee Tweedledum

Entra, estás a vontade. Pede-me para vestir qualquer coisa, despenteia-me e faz-me cócegas na barriga. Faz silêncio. Diz-me que vamos embora, ver fachadas e beber chocolate quente, andar de comboio e dar esmola. Faz-me acreditar que os nuggets não fazem mal e que tudo isto será mais que um texto.

Carolina in Wonderland

segunda-feira, 1 de março de 2010

Aos 18

As aulas continuam lentas.
As pessoas permanecem iguais.
As pastilhas mantém o sabor durante 2minutos.
A minha mãe continua a acordar-me aos berros a perguntar pelo rímel.
O meu pai continua a fazer o jantar.
O telemóvel continua a ficar sem bateria.
O Rock in Rio continua a ser um festival.
Os Exames Nacionais continuam lá marcados na pauta.
O sangue continua a circular nas veias.

A compra de tabaco e álcool torna-se legal.

Hm.. portanto... nada de novo.

Carolina

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Até para a semana

Shhh
Carolina

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

:)

C.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010


APETECE-ME

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Noite

Acordei num sofá azul, áspero e molhado. A minha mão colava-se aos cabelos, pegajoso e .. quente. Estava escuro, mas a luz que vinha debaixo das portas era suficiente, e deixava ver as migalhas no chão. Não consegui mexer nada excepto a mão que já tocava o chão arranhado.

...

Quando abri os olhos já a luz tinha invadido o espaço. O ar estava espesso, pesado. Virei-me de onde outrora tinha estado, sentia, há demasiado tempo. Estilhaços, roupa, batatas fritas, latas de cerveja, garrafas de vodka, pedaços de pão e tabletes de chocolate já a meio. Este foi o cenário que veio até mim. Levantei-me. Procurei a outra meia e um casaco limpo. Decidi que não valia a pena, era humanamente impossível concentrar-me numa tarefa naquele momento.
Estavas sentado no canto entre o sofá e a parede, de tronco nu, estavas de peito vermelho sujo, de cara pálida, a agarrar um isqueiro. Ela estava deitada no chão, metade debaixo da mesa, metade tapada por uma toalha de banho. Tinha o top rasgado, as calças molhadas, os pés em lama. Ao fundo, outros, vestidos mas desajeitados, com os cantos dos lábios sujos e brilhantes, com os olhos semi fechados, sem expressão.

Cheirava a calor, a àgua parada, a comida fria. Estava tudo longe.

Abri a porta. O sol incomodou como o vento, sentei-me ali mesmo. Peguei num cinzeiro que estava perto, afastei as cinzas com as pontas dos dedos, vi-me nele.
E não me preocupei.
Pretos, cheirei-os. Mistura de tabaco, gin e latex, aquele cheiro de noite eterna. Descalça, voltei a entrar. Olhei e vi-te no sofá onde já estivera, enrolado em ti mesmo, a respirar lentamente. Fria, peguei no que restava de mim. Ficámos ali, a rir sem mostrar, da noite que não tivemos.

Carolina

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Mim

Gosto de pensar assim: se faço aquilo que sinto que devo fazer, então tudo se explica. Por isso faço e traço a minha sorte.
Acho chato aquele perfeito, aquele que diz tudo certo, aquele que não se contradiz.
Adoro os pequenos defeitos, os defeitos são a outra metade da atracção.
Não gosto de ser perfeita, não gosto de ser previsível, não gosto de saber o que vai acontecer.
Gosto de pessoas que se orgulham delas mesmo, gosto de pessoas que tenham uma opinião e que saibam argumentar.
Não tenho tempo para arrependimentos. Sei que tenho sempre tempo para pensar, penso em nada, faço curta-metragens mentalmente do que poderia acontecer e tento realiza-las.

Assim continuo princesa, soldado e roqueira. Continuo no mundo da lua e no mundo do à última da hora.

Carolina

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Fuambi

Entrou, com plena consciência do que a esperava. Aquela casa tornara-se demasiado familiar, aquelas paredes já haviam ouvido muito. Ele tinha o típico especto desordenado, despenteado, despreocupado. Ele tinha o cheiro confortável de todos os fins de tarde passados de filtro entre os dedos. Ele tinha aquele cheiro. Ela entrou, instalou-se.

E os seus balões de pensamento diziam o mesmo.



Carolina

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Onde está o meu

Super Homem

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Kids



No time to think of consequences

Mim gostar

C.