segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Verde neutro


That green eyes, yeah the spotlight, shines upon you
And how could, anybody, deny you
I came here with a load
And it feels so much lighter, now I’ve met you
And honey you should know, that I could never go on without you


Podia vir com um texto bonito, mas por agora quero só um texto normal, com simplesmente uma condição, mostrar a cor com que pintas as paredes do meu mundo.

Usas cores fracas, que não se destacam nem chamam a atenção, mas que fazem pior, deixam marca e como efeito secundário, viciam. Sim, és viciante.
Sei que és tão mais do que aparentas, e sei que queres ser mais, eu sei que queres dizer por aí bem alto o teu nome e o que amas na vida, abrires os olhos e ver que nada mudou à tua volta, mas sim dentro de ti. Queres sentir-te, mais do que com os outros, bem contigo mesma, e isso é uma luta constante. Há demasiadas feridas, demasiadas queimaduras e rasgões de pele ainda por sarar. Mas, novidade, algumas não saram. E disso só te posso prometer uma coisa, vou ajudar-te, não a curá-las (porque isso só tu, do teu jeito, o podes fazer) mas a tratá-las na esperança que passem mais depressa.

Sei que neste momento te encontras dentro da chamada bolha de protecção invisível, outra novidade, eu vejo-a todos os dias, e quero tanto que ela desapareça.
Preciso de um sorriso verdadeiro, uma gargalhada sentida, um olhar destemido, um café bem forte, uma queda e a gargalhada de novo, uma ressaca, um banho frio de mangueira, um shot de vida, uma chuvada que nos deixe apenas em nós e onde ninguém nos pode atingir, um comboio rápido e leve, um mar sem ondas, uns ténis verdes, um saco do pingo doce, umas calças de ganga, umas havaianas roxas, umas pipocas com gomas e fumo, uma corrida no comboio descalça, um 'tas nua pa', um tabuleiro de avelãs, um chupa partido no chão, um cappucino no Einstein, um aeroporto, uma música, uma queda nos provadores, uma prova de vestidos, um flirt com o empregado, um piscar de olhos, uma M.A. ship.
Lembraste disto? Eu lembro-me todos os dias.

Podemos ficar horas em silêncio, podemos não dizer uma única palavra ou pronunciar o mais singelo som, mas temos o poder de percorrer a mente uma da outra, e isso vale milhões.

És tanto, Susana.
Da tua M.A.

That green eyes, you’re the one that I wanted to find
And anyone who, tried to deny you must be out of their mind


Vem apanhar um avião comigo, vamos fugir sem olhar para trás.

Carolina

1 comentário:

Anónimo disse...

Vamos a isso