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quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Não era de cristal.

Finalmente parti o vidro fosco que tinha perante os olhos.
Parti-o e pisei-o, e ainda lhe cuspi.


Chega.

Orgulhosamente, Carolina.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Parapa pararapara

Sim, eu faço sempre um drama. E depois arrependo-me sempre. Passo por idiota, choramingas, fico conhecida pela sensível. Mas não. Não sou. Simplesmente há momentos em que dizer tudo o que sentimos parece a melhor opção e que vai mudar o (nosso) mundo. Mas não. Não vai. E agora nada a fazer, o que está dito está dito, o que está feito está feito, e quem é otário continua otário, e eu... Bem eu continuo a roer as unhas.

Carolina

domingo, 30 de agosto de 2009

Hoje apetece-me calçar as botas de biqueira de aço e fazer-te querer esquecer o dia em que nasceste.

CF

terça-feira, 21 de julho de 2009

Embora eu não o queira.

Gostava que pelo menos tentásses. Que fizesses algo que me fizesse acreditar que tu existes, que ainda existimos. Que de vez em quando acordásses e dissesses com vontade 'hoje vou procura-la', neste momento era isso que mais precisava.
Fizeste-me perceber que, às vezes, não vale a pena revelarmos como nos sentimos, ver o lado positivo das coisas ou tentar lutar por algo que não vai ser ganho. Mas eu não me deixo ficar e prefiro ser estúpida ao lutar por algo que não vou ter. Mas tens de perceber uma coisa, neste momento estou cansada de tentar em vão, de querer alguém que já não existe, nem quer voltar a existir.
Perder-te foi algo que nunca pensei que viesse a acontecer. E nunca pensei que me custásse tanto suportar essa idéia. Fazes-me falta, e magoa-me que saibas disso e não o tentes mudar por opção própria.
Por momentos chego a pensar que sobrevalorizei a tua amizade. Não mereces mesmo o que faço por ti, é sempre a esta conclusão que chego, mas por algum motivo nunca te deixei, não tenho por hábito virar as costas a alguém a que chamo de Melhor Amigo. Mas pelos vistos isso para ti não apresenta qualquer tipo de dificuldade.


Se calhar até me estás a fazer um favor, quem sabe.
Carolina

domingo, 7 de junho de 2009

sexta-feira, 10 de abril de 2009

Not.

Já não me deixas 'Wow'.


Carolina

segunda-feira, 2 de março de 2009

Dickhead

Gostava que, pelo menos uma vez, usasses o cérebro.
Gostava que pensásses nas coisas antes de acontecerem e não depois, já quando sentes o arrependimento.



Usa a cabeça de cima.

Carolina

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Não é?

Porque é que és tu que recebes toda a atenção?
Porque é que tu nunca enches a sala nem preenches as pessoas que te amam mas és sempre a tal pessoa que todos querem amar?
Porque é que tu tens sempre aquilo que me falta e eu tudo aquilo que tu queres?
Porque é que não podemos ter tudo aquilo que tanto desejamos?
Irrita-me profundamente o facto de parecerem que as pessoas ficam cegas com uma imagem não delineada e pouco segura que tu és.
Fico furiosa por me sentir sempre mais que tu mas sempre menos ao mesmo tempo.
Fico desiludida comigo própria por sequer pensar nisto mas não consigo escondê-lo de mim, não o posso pôr debaixo do tapete nem atirar para o roupeiro e fechar a porta fingindo que está tudo perfeitamente arrumado no seu interior.
Ás vezes penso que não mereces tudo aquilo que tens, e que por sua vez não valorizas, às vezes considero a tua pessoa estúpida por não agarrares com força o que tens e não o largar mais, mas não, tu simplesmente não te importas e desperdiças o que podia ser único e marcante. Para ti é mais fácil deitar tudo porta fora do que tentar tirar máximo partido, fazer tudo por tudo para que tudo corra bem e se não der, o que acontece sempre, aí não desistir mas partir para outra com a consciência tranquila por saber que tentaste e esforçaste. Mas não, dá mesmo muito trabalho não é? Deixa cá vir quem segue, ver quem aparece e que se dê ao trabalho de reparar em ti.

Gostava que sentisses pelo menos uma vez na pele, talvez aí me percebas.

Carolina, a aproveitar o que tenho. Sempre.

sábado, 18 de outubro de 2008

Swing life away

Are we getting closer or are we just getting more lost?

Não estava à espera de sentir isto, o facto de não sentir nada daquilo que esperava. Estava preparada para enfrentar a desilusão e a dor de não te ter mais, mas não... inesperadamante não o senti, senti cansaço e sono de uma vida pouco terrena.
Senti o chão debaixo dos pés e o céu a observar-me de cima. Senti-me de mãos vazias, cheias de vento, a agarrar o que resta dos fios que prendem os balões, porque não os quero deixar voar sem que tenha um bom motivo.
Foi sem dúvida a melhor noite de sono que tive em dois meses, senti finalmente que pertencia onde me encontrava e sabe tão bem estar comigo novamente e não com todas as minhas outras facetas.
Tomei uma decisão que nunca pensei ser capaz de tomar, mas fi-la, superei o que esperava de mim e mesmo depois de tudo sinto-me finalmente bem.

A minha vida não depende de ninguém? Mentira. Depende. Depende do que me torna mais pessoa, mais Carolina, e sim tu tornaste, fizeste-me conhecer muito de mim e sabe tão bem senti-lo, sei que agora posso contar mais comigo do que com qualquer outra pessoa porque ninguém sabe melhor como me sinto bem neste momento do que eu própria.

Sabia o que me esperava mal pus os pés fora de casa mas tinha de o fazer, expôr o ponto final que há tanto queria gravar na minha vida, e agora ele está marcado e eu sinto-o.

Virei-te costas com um sorriso verdadeiro, senti-me a flutuar na calçada que pisei durante tempo indefinido, senti que o meu sonho tinha acabado de começar e eu não queria ser espectadora queria fazer parte dele. Fui para a praia e estava incoberto, só eu sei o quanto gosto de ver o mar reflectir o cinzento do céu, só eu, e ali fiquei horas ainda com aquele-sorriso-parvo estampado na minha cara.

E começou a chover... Achas que me mexi?

Saíste da minha vida da mesma forma que entraste, sem eu dar conta. Obrigado.

Carolina

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Fora do possível

Há uma coisa que ainda não consigo fazer: dividir-me em mais que um. Desculpem, não consigo.
Não posso ser uma pessoa contigo, nem contigo, nem também contigo. Não consigo dar para todos pondo-me a mim no final das pessoas com as quais quero estar.

Arranjem-se.

Carolina

sábado, 27 de setembro de 2008

Mentiste

O mundo que se desvenda por detrás de uma mentira revelou-se como uma fotografia polaroid. A verdade nunca é suficiente, levanta questões às quais não estamos dispostos a responder, a frases que não queremos pronunciar para não magoar, para não esfregar sal na ferida, mas parece que nunca vale a pena pois há sempre alguém que nos manda à cara: 'Mentiste' e o típico cliché dado como resposta: 'Não foi por mal' , e não foi mesmo...

Carolina

domingo, 21 de setembro de 2008

- Peço desculpa mas estão esgotados.

Acordei de manhã, olhei para o relógio e entre dentes suspirei 'Meio dia e um quarto... Foda-se', palavras soltas desnecessárias porque me virei para o lado e adormeci novamante como se nada fosse.
Tempo incerto depois decidi na minha consciência 'levantar-me', mas não, ainda não era altura, os lençóis adaptavam-se perfeitamente naquele momento e nada os ia fazer separarem-se de mim.
Num rasgar de olhos vi o livro de Geometria a olhar para mim a fazer beicinho, pensei 'Não querido, ainda não são horas.' mas a imagem dele a olhar para mim não desabitou a minha mente e graças a isso não consigui ter paz. Levantei-me.

Até agora não peguei nele. Nem estou para aí virada, hoje não, não.

Necessidade constante de fazer sky diving enquanto ouço Rage Against The Machine. Isso sim faria com que me levantásse.
Só preciso de um bom motivo porque de momento estão esgotados.

Carolina

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Bastante

Espaço opaco dentro da minha existência.
Mil e uma perguntas esquivam-se umas nas outras como que numa prova para ver qual delas explode no meu cérebro primeiro.

Já mo disseram várias vezes, já o senti várias vezes. O arrependimento. Dói.
Juntamente a esta palavra de catorze letras, junta-se outra, de apenas nove. A desilusão. Como se não bastasse uma só, parece que elas andam sempre de braço dado.
Queria conseguir dizer "olha desculpa acobardei, não o vou conseguir fazer" em vez de ignorar o que se passava, em vez de deixar parte de mim onde ficou pela última vez e pensar que o tempo iria parar, que por uma vez na vida não se iria intrometer na shit que esta vida consegue ser. Queria ser dona do tempo, hoje, queria ter o relógio paralelo ao cronómetro e ter o poder de fazer com que parassem.
Parece que o que imaginamos por vezes é dominado pelo real.
Queria uma oportunidade de dizer cara a cara que me sinto minúscula quando te tenho perto e poder dizer o que despertas em mim só pelo facto de dizeres 'bastante'.

A vida não é feita de sonhos por mais que sonhemos com isso.
Deal with it.

Carolina

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Choque

A calma começou a tremer, o chão parecia que começava a fugir e de repente tive a sensação que tenho quando volto de uma viagem, a sensação do avião a chegar à pista de aterragem e o pensamento constante 'Não aterres, por favor, não aterres. Não estou preparada para aterrar ainda'. Pois bem.. tou a sentir isto neste preciso momento e nem sequer levantei os pés do chão.

Preparem-se para o choque: as aulas começam de amanhã a duas semanas.

Carolina

domingo, 3 de agosto de 2008

Cresce e aparece

Os homens precisam de algo para lhes ocupar a mente insuficiente que têm, precisam simplesmente de algo que os mantenha ocupados. Não conseguem aproveitar o que os rodeia da forma mais simples possível, não.
Não conseguem por a tampa numa garrafa, não conseguem por o pé no travão do carro, não conseguem manter a carteira no bolso ou o cigarro no maço, precisam de mais, sempre mais, e não digo que é errado, é tão mas tão cansativo.
Parece que quando algo corre menos bem algo se desloca dentro deles, tornam-se corpinhos sem alma, desprezíveis e até dignos de pena das atitudes mediúcres que tomam.
São mais dependentes daquilo que parecem e o contraste com o armarem-se em fortes nem sempre resulta, tentam arranjar argumentos para gerar confusões, distorcem situações para as tornarem como querem que lhes dê jeito (em troca de atenção)... ridículo.
Melhor que pedir um homem que admita os erros antes de ser confrontado com eles é pedir um homem que saiba pedir desculpa nas alturas certas e quando verdadeiramente tem vontade de dar o braço a torcer.

Carolina

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Soon you'll understand

I will never love you more than Tim Burton's movies.
I will never love you more than nights with my best friend when we talk about stupid things like feelings and men.
I will never love you more than my boyfriend when I was 14.
I will never love you more than have meeting Salvador Dalí, for me he is more than god.
I will never love you more than laughing out laud in public.
I will never love you more than singing in the shower.
I will never love you more than kisses all day.
I will never love you more than cuddles all night.
I will never love you more than long days shopping.
I will never love you more than singing in the subway pretending nobody can´t listen.
I will never love you more than swimming far away from coast.
I will never love you more than smoking and drinking with my m.a.
I will never love you more than music.
I will never love you more than roller coasters.
I will never love you more than watermelons in the summer.
I will never love you more than cockies with milk in the middle of the night.
I will never love you more than ice cream in the winter.
I will never love you more than my mother's hug.
I will never love you more than travelling with no destination.
I will never love you more than New York city.
I will never love you more than my camera.
I will never love you more than not having an umbrella when it's fucking raining.
I will never love you more than sunrise&sunset.
I will never love you more than art.


You say you love me more than all the girls you've had before, even more than music, even more than yourself, even more than everything, but it's just a lie, so I will never love you more than anything.

Carolina

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Consequentemente

Claro que não. Porque eu sou boa para estar as 3.30 na estação de carcavelos.
Claro que não. Porque eu sou boa para emprestar dinheiro para comprares um gelado (mesmo sabendo que nao vou voltar a ver o brilho da moeda que te "emprestei").
Claro que não. Porque eu sou boa para dizer aos teus pais que estás comigo quando não estás.
Claro que não. Porque eu sou boa para ver 'O massacre no Texas'.
Claro que não. Porque eu sou boa para te ouvir.
Claro que não. Porque 'eu sou totalmente especial'.
Claro que não. Porque eu te faço massagens no pescoço quando bem entendes que te está a doer.
Claro que não. Porque sempre que precisas de um elástico em educação física eu to dou.
Claro que não. Porque eu respondo às tuas mensagens (seja a que hora for).
Claro que não. Porque trocamos testes só para tu (!) teres mais que oito.
Claro que não. Porque eu vejo a nascer do sol contigo (mesmo quando ele ja está bem grande no centro do céu).
Claro que não. Porque eu gosto de rir do que fazes (mesmo quando não tem piada).
Claro que não. Porque te explico geometria por telefone e repito cada vez que não percebes (ou não queres perceber).
Claro que não. Porque demoro mais tempo nas apresentações orais só para não apresentares.
Claro que não. Porque vou ter contigo a casa quando não te deixam sair.
Claro que não. Porque faço o que penso e tenciono fazer.
Claro que não. Porque te diverti quando brincámos com o sistema de rega.
Claro que não. Porque te avisei que vinha aí um tractor quando nos deitámos no meio da estrada para ver as estrelas.
Claro que não. Porque te cortei o tornozelo só para acreditarem que te tinhas magoado.
Claro que não. Porque escrevo mensagens queridas nas tuas pulseiras, nos teus sapatos, nos teus braços.
Claro que não. Porque tu sabes que me preocupo (demais).

- Sabes, às vezes penso que me preocupo demais com os outros e que nem sempre vale a pena.
- Claro que não!

Às vezes há momentos em que tudo nos bate à porta, consequentemente pensamos em tudo o que não devemos.

Quero ser mais do que aquelaqueestásemprelá. Quero ser aquelaqueestásempreparasiprópria e que tem quemestejasempreláparaquandoforpreciso. Por uma vez na vida.

É isto.


Carolina